Fatores preditores de resposta clínica em doentes com AVC isquémico submetidos a fibrinólise endovenosa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/43403 |
Resumo: | Trabalho final de mestrado integrado em Medicina área científica de neurologia, apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra |
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Fatores preditores de resposta clínica em doentes com AVC isquémico submetidos a fibrinólise endovenosaAcidente isquémico transitórioFibrinóliseNeurologiaUsos terapêuticosDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho final de mestrado integrado em Medicina área científica de neurologia, apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de CoimbraIntrodução Em Portugal, o AVC constitui a primeira causa de morte e uma das principais causas de incapacidade no adulto, sendo o alteplase (activador recombinante do plasminogénio tecidular – rt-PA) a única terapia médica aprovada. Vários estudos identificam fatores de risco, modificáveis e não modificáveis, como possíveis preditores de resposta clínica nestes doentes. Este trabalho tem como principal objetivo a identificação de variáveis clínicas, laboratoriais e imagiológicas determinantes do prognóstico funcional em doentes com AVC isquémico submetidos a fibrinólise endovenosa. Métodos Foram estudados ambiespetivamente os doentes consecutivamente internados na UAVC, entre 1 de Abril de 2010 a 30 de Abril de 2012, com o diagnóstico inicial de AVC isquémico, submetidos a fibrinólise endovenosa e para os quais foi possível recolher o estado funcional aos 3 meses. Os dados clínicos, laboratoriais e imagiológicos foram recolhidos por consulta de instrumento de registo específico da UAVC dos CHUC-HUC. O diagnóstico final foi confirmado por consulta de carta de alta. O status funcional do doente foi avaliado aos 3 meses utilizando a escala de mRS (modified Rankin Scale). Foram considerados dois grupos distintos: um designado de “bom outcome”, para valores de mRS ≤2; e um outro designado de “mau outcome”, contemplando os doentes com mRS >2. Resultados O estudo incluiu um total de 173 doentes com diagnóstico confirmado de AVC isquémico e submetidos a fibrinólise endovenosa. Em 34% documentou-se um bom outcome aos 3 meses, enquanto 66% tiveram um mau prognóstico funcional. Na análise univariada verificou-se haver uma relação estatisticamente significativa entre o prognóstico aos três meses de evolução e as variáveis: tabagismo; medicação crónica com anticoagulantes, IECAs, ARAs e ADO; NIHSS total e item 2; leucócitos; TAS e oclusão de artéria de grande calibre. Na análise multivariada, apenas mantiveram independência como fatores preditores de prognóstico o tabagismo, a toma de ARAs, o valor de NIHSS total e a oclusão de artéria de grande calibre. Conclusão Os resultados deste estudo sugerem a medicação crónica com ARAs, a avaliação inicial pelo NIHSS (valor total) e o local de oclusão arterial como fatores preditores de resposta clínica à fibrinólise endovenosa, como terapia aguda do AVC isquémico.Background Stroke is in Portugal the first cause of death and one of the most important causes of disability in the adults, being alteplase (recombinant tissue plasminogen activator – rt-PA) the only medical treatment approved. Many studies already identified risk factors, modifiable or not, as possible predictors of clinical response on those patients. The aim of present work is identifying clinical, laboratorial and imagiological risk factors whose determine the functional prognostic in patients with acute ischemic stroke and treated with intravenous fibrinolysis. Methods All the patients admitted at the Stroke Unity, between first of April 2010 to 30th of April 2012, with the initial diagnose of acute ischemic stroke and treated with intravenous fibrinolysis and for those was possible to know the functional prognosis after three months were ambiespectively studied. Clinical, laboratorial and imagiological data were collected by accessing specific register instrumentation of Coimbra’s University Hospital’s Stroke Unity. Final diagnosis was confirmed by checking note of discharge. Functional status of patients was determined by using mRS (modified Rankin Scale) at the three months. Two distinct groups were considered: one of those named “good outcome”, including all the patients with mRS ≤2; and one another named “bad outcome”, including all the patients with mRS >2. Results This study included a total of 173 patients with confirmed diagnosis of ischemic stroke and treated with intravenous fibrinolysis. 34% of them had a good outcome at three months, while 66% had a worst functional prognosis at the same time. In univariate analysis there was a statistically significant relationship between the three months’ prognosis and: tobacco; chronic medication with anticoagulants, ACE inhibitors, ARBs and oral antidiabetics; total score and item 2 of NIHSS; leukocytes; SBP and occlusion of large artery. In multivariate analysis, only tobacco, ARBs, total value of NIHSS and occlusion of big artery, maintained the status of independent prognostic factors. Conclusions The results of this study suggest chronic medication with ARBs, initial neurological evaluation by using NIHSS (total score) and the local where the arterial occlusion occurs, as clinical prognostic factors by using intravenous fibrinolytic therapy in patients with acute ischemic stroke.2013-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/43403http://hdl.handle.net/10316/43403porCardoso, Rosa Margarida Almeidainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:44Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/43403Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:45:15.761550Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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