Qualidade da matéria orgânica e perda de fitotoxicidade em estágios progressivos da compostagem de bagaço de azeitona

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hernández,Zulimar
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Figueiredo,Daniel, Royer,Ana Caroline, Fonseca,Felicia, Almendros,Gonzalo, Figueiredo,Tomás de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2022000300211
Resumo: Resumo Foram avaliados quatro tratamentos de compostagem aeróbica com diferentes matérias primas (BA: bagaço de azeitona, ES: estrume, CA: casca de amendôa) durante 176 d: pilha A com 44% BA, 25% ES, 25% CA e revolvimento; pilha B com 44% BA, 11% ES, 44% CA e revolvimento; pilha C com 25% BA, 50% ES, 25% CA e revolvimento; pilha D com 44% BA, 11% ES, 44% CA e sem revolvimento, de modo a testar os três fatores limitantes do BA: alta relação C/N, elevada humidade e teor de polifenóis. As variáveis analisadas nas pilhas, quinzenalmente, foram (n=160): densidade, humidade, fração grosseira, pH, condutividade elétrica (CE), matéria orgânica (MO), cinzas e cor; a análise elementar CHNO foi determinada por análise química elementar e a fitotoxicidade conforme o índice de Munoo-Liisa (MLV). Os resultados do diagrama de Van Krevelen (H/C vs O/C) mostram uma ligeira deshidrogenação nos primeiros 98 d, seguida por uma degradação seletiva de hidratos de carbono e um aumento da aromatização após 120 d. A análise de componentes principais (ACP) mostrou que a maior variabilidade é explicada pela qualidade da MO (83%), onde o teor de C (C/N alta) diminui conforme aumenta a disponibilidade de N e o pH. Por outro lado, verifico-se que a MLV é explicada (52%) pela alifaticidade dos constituintes orgânicos no composto (H/C alta).
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