INECO frontal screening: um instrumento breve, sensível e específico para avaliar a disfunção executiva na depressão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://repositorio.cespu.pt/handle/20.500.11816/190 http://hdl.handle.net/20.500.11816/190 |
Resumo: | Introdução: De entre a gama de défices funcionais verificados na perturbação depressiva, o achado mais robusto é o de uma hipofrontalidade e, consequentemente défice das funções executivas. Esta investigação objectiva o estudo do funcionamento executivo na perturbação depressiva, analisando não só a possível presença de défices executivos nesta perturbação psiquiátrica, mas investigando do mesmo modo a associação específica entre a severidade da depressão e a performance do funcionamento executivo nestes pacientes. É pretendida ainda a verificação da sensibilidade e especificidade do INECO Frontal Screening (IFS), enquanto teste breve de avaliação do funcionamento executivo, comparativamente com a Behavioural Assessment of Dysexecutive Syndrome (BADS), na avaliação do funcionamento executivo em doentes com depressão. Método: 50 pacientes com depressão (Média Idades = 43.46, DP = 10.71) e 35 participantes pertencentes ao grupo de controlo (Média Idades = 40.91, DP = 10.46) foram avaliados através do Wisconsin Card Sorting Test (WCST), da BADS e do IFS. Resultados: O grupo de doentes com depressão apresentou um desempenho executivo deficitário em todos os testes, verificando-se do mesmo modo, uma associação específica entre a gravidade da depressão e o comprometimento do funcionamento executivo nestes doentes. O IFS demonstrou-se ainda tão sensível e específico quanto a BADS para a detecção da disfunção executiva na depressão. Conclusão: Os resultados sugerem que os doentes com depressão, independentemente da gravidade da perturbação depressiva, apresentam défices significativos no funcionamento executivo, sendo que os défices executivos não surgem apenas como factores traço na perturbação depressiva, mas são também naturalmente dependentes do estado depressivo, evidenciando o seu curso como qualquer outro sintoma da depressão. A elevada sensibilidade do IFS para a detecção da disfunção executiva na depressão surge como um achado particularmente inovador, trazendo inúmeras vantagens permitindo poupar tempo e dinheiro aos profissionais e instituições de saúde. |
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