O processo de adaptação ao ensino superior e o rendimento académico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mahina, Emanuel Bento
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/7885
Resumo: O ingresso no ensino superior constitui, de forma geral, uma transição histórica, bastante desafiante e enriquecedora na vida do aluno. O presente estudo tem como objetivo principal, avaliar os fatores que têm uma influência relevante no processo de adaptação ao ensino superior e do seu impacto no rendimento académico dos estudantes do primeiro ano dos cursos de engenharia do Instituto Superior Técnico Militar de Angola. Para tal foi utilizado o Questionário de Vivências Académicas na sua versão reduzida (QVA-r) (Almeida, Ferreira & Soares, 1999) com 130 participantes (sendo 32 alunos do curso de engenharia de Construções e Fortificações, 32 alunos do curso de engenharia Eletrotecnia, 35 alunos do curso de engenharia Informática e 31 alunos do curso de engenharia Mecânica). A maioria dos participantes pertence ao sexo masculino (n=116; 87,7%), com idades compreendida entre os 18 e 25 anos (M=20,80; DP=1,272). Neste contexto, foram realizadas análises descritivas para verificar diferenças e correlações entre as seguintes variáveis: sexo, curso, idade, rendimento académico, nível de adaptação e situação laboral, profissão e atividade dos pais. Os resultados do estudo, mostraram haver diferenças na Dimensão Pessoal entre o curso de Engenharia Informática e Engenharia Mecânica , correlações positivas entre o rendimento académico e os níveis de adaptação. Diferenças na Dimensão Carreira quanto ao grupo de idade dos 17 a 19 anos com o grupo dos 23 a 25 anos. Verificou-se também diferença no rendimento académico a matemática, química e álgebra linear com o grupo de idade dos 17 a 19 com o grupo dos 20 a 22 anos e correlações negativas entre a idade e álgebra linear. A profissão e atividade dos pais não apresentam diferenças ao nível da adaptação.
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