Imitação da vida, a escrita cinematográfica e o melodrama

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Pedro Miguel Ferreira
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/18127
Resumo: Neste projecto a que chamámos “Imitação da vida. A escrita cinematográfica e o melodrama”, numa clara homenagem aos filmes realizados por John Stahl (1934) e Douglas Sirk (1959), a partir de um romance de Fannie Hurst, procurou-se analisar a evolução do melodrama, desde o seu aparecimento enquanto género, no teatro, e a forma como este evoluiu com o cinema. As diversas leituras que os estudos fílmicos fizeram do melodrama serviram para enquadrar teoricamente um acervo de obras da década de cinquenta, em particular a filmografia tardia de Douglas Sirk. Focamos ainda a recuperação e reinvenção do melodrama a partir da década de 70 com realizadores como Rainer Werner Fassbinder, Pedro Almodóvar e Todd Haynes. O estudo do melodrama, e dos seus princípios, tinha como finalidade responder à questão de partida que se relaciona com o impacto emocional do melodrama junto do público. Com base na moldura teórica partimos para a escrita de um argumento de longa-metragem, aplicando os princípios do género melodramático.
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