Agreste

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Magalhães, Carlos Filipe Lopes
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/1449
Resumo: Quando inserido numa narrativa cinematográfica convencional, o fora-de-campo é uma ferramenta imprescindível. Este permite-nos, em géneros predominantes como o thriller ou o filme de terror, despertar emoções de curiosidade ou medo no espectador, com recurso não ao que está na tela, mas sim ao que é omitido pela câmara. A sua utilização na maioria dos filmes inseridos nos géneros acima referidos, apesar de eficaz e de estabelecer uma ponte emocional e psicológica entre o espectador e os seus desejos ou medos mais profundos, não deixa de ser um lugar-comum. O recurso ao fora-de-campo é tão padronizado no cinema comercial que o espectador mais perspicaz não tem dificuldade em antever, por exemplo, um jump-scare num filme de terror. ! O fora-de-campo, apesar de ser uma ferramenta cinematográfica poderosa, é apenas utilizado como tal: uma ferramenta de auxílio, um meio para um fim, e não como uma forma de fazer cinema. Porém, surge a questão: tendo em conta a natureza indirecta e “não-visual” do fora-decampo, será que este tem força motriz suficiente para transportar todo um “corpo” narrativo, ou uma temática através de um filme? Se analisarmos o conceito de “cinema” de forma algo simplista, deduzimos que é uma arte que na sua maioria, em termos visuais, não deixa muito à imaginação do espectador. A representação fotográfica (não-abstracta) de um objecto define esse mesmo objecto para todo o espectador, tendo em conta a existência de um grau de familiaridade entre o espectador e esse mesmo objecto representado no enquadramento. [...]
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