Agreste
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/1449 |
Resumo: | Quando inserido numa narrativa cinematográfica convencional, o fora-de-campo é uma ferramenta imprescindível. Este permite-nos, em géneros predominantes como o thriller ou o filme de terror, despertar emoções de curiosidade ou medo no espectador, com recurso não ao que está na tela, mas sim ao que é omitido pela câmara. A sua utilização na maioria dos filmes inseridos nos géneros acima referidos, apesar de eficaz e de estabelecer uma ponte emocional e psicológica entre o espectador e os seus desejos ou medos mais profundos, não deixa de ser um lugar-comum. O recurso ao fora-de-campo é tão padronizado no cinema comercial que o espectador mais perspicaz não tem dificuldade em antever, por exemplo, um jump-scare num filme de terror. ! O fora-de-campo, apesar de ser uma ferramenta cinematográfica poderosa, é apenas utilizado como tal: uma ferramenta de auxílio, um meio para um fim, e não como uma forma de fazer cinema. Porém, surge a questão: tendo em conta a natureza indirecta e “não-visual” do fora-decampo, será que este tem força motriz suficiente para transportar todo um “corpo” narrativo, ou uma temática através de um filme? Se analisarmos o conceito de “cinema” de forma algo simplista, deduzimos que é uma arte que na sua maioria, em termos visuais, não deixa muito à imaginação do espectador. A representação fotográfica (não-abstracta) de um objecto define esse mesmo objecto para todo o espectador, tendo em conta a existência de um grau de familiaridade entre o espectador e esse mesmo objecto representado no enquadramento. [...] |
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AgresteCinema - RealizaçãoCinema - ProduçãoAgreste (Filme)Quando inserido numa narrativa cinematográfica convencional, o fora-de-campo é uma ferramenta imprescindível. Este permite-nos, em géneros predominantes como o thriller ou o filme de terror, despertar emoções de curiosidade ou medo no espectador, com recurso não ao que está na tela, mas sim ao que é omitido pela câmara. A sua utilização na maioria dos filmes inseridos nos géneros acima referidos, apesar de eficaz e de estabelecer uma ponte emocional e psicológica entre o espectador e os seus desejos ou medos mais profundos, não deixa de ser um lugar-comum. O recurso ao fora-de-campo é tão padronizado no cinema comercial que o espectador mais perspicaz não tem dificuldade em antever, por exemplo, um jump-scare num filme de terror. ! O fora-de-campo, apesar de ser uma ferramenta cinematográfica poderosa, é apenas utilizado como tal: uma ferramenta de auxílio, um meio para um fim, e não como uma forma de fazer cinema. Porém, surge a questão: tendo em conta a natureza indirecta e “não-visual” do fora-decampo, será que este tem força motriz suficiente para transportar todo um “corpo” narrativo, ou uma temática através de um filme? Se analisarmos o conceito de “cinema” de forma algo simplista, deduzimos que é uma arte que na sua maioria, em termos visuais, não deixa muito à imaginação do espectador. A representação fotográfica (não-abstracta) de um objecto define esse mesmo objecto para todo o espectador, tendo em conta a existência de um grau de familiaridade entre o espectador e esse mesmo objecto representado no enquadramento. [...]Universidade da Beira InteriorNogueira, Luís Carlos da CostauBibliorumMagalhães, Carlos Filipe Lopes2013-10-29T10:15:44Z20102010-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/1449porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:37:00Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/1449Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:43:15.778044Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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