“Os meus pais só me criticam” - Relações entre práticas educativas parentais (perfecionismo e crítica) e a autoestima, o autoconceito académico, a motivação e a utilização de estratégias de self-handicapping

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reis,Ivone de Guadalupe
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Peixoto,Francisco
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312013000400003
Resumo: Os trabalhos sobre práticas educativas parentais têm evidenciado a existência de uma relação com o ajustamento académico e social de crianças e adolescentes. Neste estudo pretendemos analisar a relação entre as práticas educativas parentais crítica e perfecionismo, percecionadas pelos estudantes, e a autoestima, o autoconceito, as orientações motivacionais e o uso de estratégias de self-handicapping. Participaram 170 adolescentes do 7º, 8º e 9º ano de um colégio particular da zona da grande Lisboa, que responderam ao Critical Parenting Inventory (Randolph & Dyckman, 1998, adaptada por Miguel, 2010), a uma escala multidimensional de perfecionismo (Soares, Gomes, Macedo, & Azevedo, 2003, adaptada por Miguel, 2010), a uma escala de autoconceito e autoestima (Peixoto & Almeida, 1999) a uma escala de orientações motivacionais (Skaalvik, 1997, adaptada por Peixoto, Mata, & Monteiro, 2008) e a uma escala de self-handicapping académico (Martin, 1998, adaptada por Borralho, 2005). Os resultados das diversas análises efetuadas permitem mostrar que os alunos que percecionam os seus pais como sendo perfecionistas e críticos relativamente ao seu desempenho académico apresentam autoestima mais baixa, autoconceito mais baixo, motivação mais orientada para a autodefesa, para o evitamento e menos orientada para a tarefa, bem como uma maior tendência a usar estratégias de self- handicapping, do que os seus colegas que não percecionam os seus pais desta forma.
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