Desenvolvimento de embalagens em atmosfera modificada por simula??o

• Autor(a) principal: Correia, Gil Rafael Fernandes
• Data de Publicação: 2012
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11960/1777
• topic: Embalagens em atmosfera modificada; Modified atmosphere packaging

A busca por uma alimenta??o saud?vel e a necessidade de solu??es r?pidas e pr?ticas para o dia-adia, inerentes ao estilo de vida moderno, levam ? procura de alimentos frescos e confeccionados, prontos a comer ou pelo menos de prepara??o r?pida e c?moda, com um tempo de prateleira prolongado e claro, cumprindo elevados requisitos de qualidade e de seguran?a. Uma das tecnologias desenvolvidas pela Ind?stria Alimentar ? o embalamento sob atmosfera modificada, que impulsionou n?o s? o desenvolvimento de novas t?cnicas e equipamentos associados ao processo, como tamb?m de novos materiais de embalagem, nomeadamente pol?meros, cuja versatilidade e coeficientes de permeabilidade permitem a sua aplica??o aos mais variados g?neros aliment?cios. No entanto, a aplica??o desta tecnologia muitas vezes ? dificultada por erros de c?lculo ou aplica??o de pol?meros e tipos de atmosfera incorrectos. A simula??o matem?tica ? assim uma ferramenta ?til para o projecto deste tipo de embalagens. Para desenvolver este tipo de embalagens por simula??o matem?tica,aplicaram-se equa??es modelo, que permitem estimar a varia??o da concentra??o de oxig?nio (O2) e di?xido de carbono (CO2), ao longo do tempo, baseadas nos fen?menos bioqu?micos e f?sicos que ocorrem. Foram desenvolvidas e avaliadas equa??es modelo para produto alimentar respirante e n?o-respirante, atrav?s da aplica??o de uma an?lise de sensibilidade aos par?metros, assim como de valida??es usando dados experimentais para compara??o. ap?s a valida??o com dados experimentais para produto n?o-respirante, comprovou-se a import?ncia do fen?meno de solubiliza??o de gases no produto, pois o seu impacto foi decisivo na rela??o obtida com os valores calculados pela equa??o modelo. Observou-se ainda o efeito que a flora microbiana do produto surte na evolu??o da atmosfera interna da embalagem, particularmente quando estamos perante consider?veis concentra??es de O2 na composi??o inicial. Para a equa??o modelo relativa ao produto respirante, obteve-se uma rela??o satisfat?ria, sendo que a estimativa feita ? taxa respirat?ria do produto revelou-se decisiva. De modo a tornar a simula??o mais complexos, em que nomeadamente se integram par?metros que consideram o fen?meno da solubiliza??o de gases e que tenham em conta a variabilidade da taxa respirat?ria de cada produto.