Da desconstrução do romantismo aos múltiplos rostos das violências - Primavera Árabe, novos media e políticas de contestação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/3332 |
Resumo: | As análises dos contornos das revoltas e dos processos de democratização que têm tido lugar no Mundo Árabe, desde Dezembro de 2010, ainda que com distintos níveis de intensidade nos diferentes países envolvidos, têm invariavelmente chamado a atenção para a centralidade dos novos media, enquanto atores decisivos na divulgação e mobilização de agendas políticas, particularmente as de democratização. Porém, esta inclinação analítica – tendencialmente consensual – parte de uma certa visão romantizada tanto dos novos media, como das próprias mobilizações da região. Por um lado, assume-se uma perspectiva amplificada, e de certo modo fantasiada, sobre os novos media enquanto instrumentos/plataformas com um amplo potencial democratizador e uma consequente visão segmentada do espaço mediático, em que o novo suprime ou opõe-se ao convencional, como se diálogo e sobreposição entre novos e velhos media não existisse. Por outro lado, há uma clara focagem na dimensão de mobilização meramente local dos novos media, descurando o seu papel como plataforma de intervenção externae e o facto de a reacção e opção por políticas de contestação ter como alvo os regimes ditatoriais, bem como a a estruturação económica, política e social do sistema internacional |
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