O Uso da Anáfora Direta em Português Europeu e em Mandarim: Contributos para o seu Estudo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Xu, Zhenhong
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/85501
Resumo: Dissertação de Mestrado em Português como Língua Estrangeira e Língua Segunda (PLELS) apresentada à Faculdade de Letras
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spelling O Uso da Anáfora Direta em Português Europeu e em Mandarim: Contributos para o seu EstudoThe Use of the Direct Anaphora in European Portuguese and MandarinCoesãoAnáfora DiretaReferênciaAprendentes ChinesesPLECohesionDirect AnaphoraReferenceChinese LearnersPFLDissertação de Mestrado em Português como Língua Estrangeira e Língua Segunda (PLELS) apresentada à Faculdade de LetrasO presente trabalho pretende estudar o uso da anáfora direta nos textos produzidos por aprendentes chineses de Português como Língua Estrangeira/Segunda (PLE/L2). Mais especificamente, a dissertação tem como objetivo principal analisar a forma como os aprendentes chineses de PLE/L2 de diferentes níveis de proficiência em língua (Nível B1 e Nível C1) utilizam expressões anafóricas de natureza correferencial (anáfora pronominal, anáfora zero e anáfora nominal) para estabelecerem cadeias referenciais ao longo do desenvolvimento do texto e a forma como as distribuem no texto. Os dados que sustentam a nossa análise são provenientes de um corpus de 45 textos escritos produzidos por dois grupos de aprendentes chineses (B1 e C1) e por um grupo de alunos portugueses que constitui o grupo de controlo. A análise mostrou-nos que, no processo de introdução de entidades novas, os aprendentes chineses preferem um sintagma nominal definido e têm problemas em lidar com os artigos indefinidos/definidos; já no que toca à retoma anafórica, a anáfora nominal (por repetição) é a predominante no âmbito da anáfora direta. Os aprendentes de B1 andam distanciados dos nativos no que toca aos três tipos da anáfora direta. Estes aprendentes tendem a fazer uma utilização redundante da anáfora nominal por repetição, para estabelecem relações anafóricas pronominais; recorrem apenas aos pronomes pessoais (sujeito e oblíquo) e limitam-se a utilizar a anáfora zero em certas estruturas sintáticas bem como em orações coordenadas copulativas. Por seu turno, o uso da anáfora nominal e da anáfora pronominal pelos aprendentes de C1 aproxima-se do apresentado pelos falantes nativos em termos quantitativos, mas o uso que os aprendentes chineses fazem da anáfora pronominal é problemático. Por sua vez, o uso da anáfora zero surge quantitativamente distanciado do uso relevado pelos falantes nativos e revela-se, também ele, problemático. Estes resultados permitem-nos concluir que, no nível B1, as estruturas em causa ainda não estão dominadas e que a anáfora direta constitui um recurso de difícil utilização; no nível C1, o uso adequado da anáfora pronominal e da anáfora zero ainda não está consolidado.The present work intends to study the use of the direct anaphora in written texts produced by Chinese learners of Portuguese as a foreign/second language (PFL/L2). More specifically, this dissertation has as its main objective to analyze the way the Chinese learners of PFL/L2 at different proficiency levels (level B1 and level C1) use anaphoric expressions of correferencial nature (pronominal anaphora, zero anaphora and nominal anaphora) to establish referential chains along with the development of the text and the way they distribute in the text. The data underpinning our analysis comes from a corpus of 45 written texts produced by two groups of Chinese learners (B1 e C1) and by a group of Portuguese students, which is the control group. The analysis showed us that, in the process of the introduction of new entities, Chinese learners prefer a defined noun phrase and have problems with the indefinite and definite articles; with regards to the anaphoric recovery, the nominal anaphora (repetition) is the predominant in the frame of the anaphora. The B1 Chinese learners are distanced from the native speakers in relation to the three types of anaphora. These learners tend to use redundantly nominal anaphora (repetition) to establish pronominal anaphoric relations; they resort only to the personal pronouns (subject and oblique) and limit themselves to using zero anaphora in certain syntactic structures as well as in copulative coordinate clauses. The use of the nominal anaphora and the pronominal anaphora by C1 Chinese learners is approaching to what´s presented by native speakers in quantitative terms, but the use of the pronominal anaphora by these Chinese learners is still problematic. On the other hand, the use of the zero anaphora is distanced from what´s revealed between the native speakers with respect to the quantity and it is also problematic. These results allow us to conclude that, at level B1, the Chinese learners do not yet dominate the structures concerned and the direct anaphora constitutes a difficult resource to use; at level C1, the proper use of the pronominal anaphora and the zero anaphora is not yet consolidated.2017-09-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/85501http://hdl.handle.net/10316/85501TID:202043975porXu, Zhenhonginfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2019-12-03T12:12:32Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/85501Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:06:48.462966Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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