Consumo de oxigénio durante e após exercícios: efeito da ordem dos exercícios de treino de força no treino concorrente

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura, Vânia Isabel Carvalho
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/5419
Resumo: O presente estudo teve como objetivo comparar as respostas do consumo de oxigénio (VO2) na alteração da ordem dos exercícios de treino de força (eTF), antecedidos por um exercício, predominantemente aeróbio, que engloba os membros inferiores (MI). A amostra foi constituída por 8 sujeitos do sexo masculino, caucasianos, fisicamente ativos, com idade, estatura, massa corporal e gordura corporal estimada de 24±1,91anos; 173,25±7,19cm; 71,75±6,16kg e 7,42±1,98%, respetivamente. Cada sujeito realizou duas sessões, em que ambas iniciaram por 20 minutos de um exercício em cicloergómetro (eCErg), com uma carga correspondente ao limiar ventilatório e uma cadência de 60 rpm e terminavam com 30 minutos de repouso. As duas sessões diferiam na ordem dos exercícios de treino de força (eTF), sendo na sessão de cicloergómetro + membros inferiores + membros superiores (SMIMS), meio agachamento com barra livre (AG), prensa inclinada (PR), supino horizontal com barra livre (SU) e puxada alta dorsal (PD) e na sessão de cicloergómetro + membros superiores + membros inferiores (SMSMI), SU, PD, AG e PR. Os eTF foram realizados, nas duas sessões, com uma carga correspondente a 70% da 1RM, com 3 séries de 10 repetições, 1 min de intervalo entre séries e exercícios e com uma cadência de 40 bat/min. Foram recolhidos valores de VO2, Ventilação (VE), frequência cardíaca (FC) e razão de troca respiratória (R), durante os 30 minutos de repouso, exercício e após o término dos mesmos (VO2 recuperação). Foram verificadas diferenças significativas na VE (l/min) durante a execução do SU (F=7,790; P=0,014; μp2=0,357), apresentando valores menores de VE (l/min) quando se inicia o treino de força pelos membros superiores. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre sessões em relação às restantes variáveis analisadas, durante a execução dos exercícios. Foi observado diferenças significativas, em relação ao VO2 (ml/kg/min), entre momentos, entre os períodos de repouso e de recuperação, (F=98,070;P<0,0001;μp2=0,875), apresentando valores mais elevados, em todos os momentos após exercício, em relação aos valores de VO2 de repouso, embora sem diferenças entre sessões. Podemos concluir, que a ordem de execução dos eTF após eCErg parece não ser influenciada pelo tipo de grupos musculares solicitados no eCErg, quanto às variáveis analisadas, com exceção da VE. Assim sendo, parece ser indiferente se os grupos musculares solicitados nos eTF serem ou não idênticos aos solicitados pelo eCErg, que os antecede, quanto ao VO2.
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As duas sessões diferiam na ordem dos exercícios de treino de força (eTF), sendo na sessão de cicloergómetro + membros inferiores + membros superiores (SMIMS), meio agachamento com barra livre (AG), prensa inclinada (PR), supino horizontal com barra livre (SU) e puxada alta dorsal (PD) e na sessão de cicloergómetro + membros superiores + membros inferiores (SMSMI), SU, PD, AG e PR. Os eTF foram realizados, nas duas sessões, com uma carga correspondente a 70% da 1RM, com 3 séries de 10 repetições, 1 min de intervalo entre séries e exercícios e com uma cadência de 40 bat/min. Foram recolhidos valores de VO2, Ventilação (VE), frequência cardíaca (FC) e razão de troca respiratória (R), durante os 30 minutos de repouso, exercício e após o término dos mesmos (VO2 recuperação). Foram verificadas diferenças significativas na VE (l/min) durante a execução do SU (F=7,790; P=0,014; μp2=0,357), apresentando valores menores de VE (l/min) quando se inicia o treino de força pelos membros superiores. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre sessões em relação às restantes variáveis analisadas, durante a execução dos exercícios. Foi observado diferenças significativas, em relação ao VO2 (ml/kg/min), entre momentos, entre os períodos de repouso e de recuperação, (F=98,070;P<0,0001;μp2=0,875), apresentando valores mais elevados, em todos os momentos após exercício, em relação aos valores de VO2 de repouso, embora sem diferenças entre sessões. Podemos concluir, que a ordem de execução dos eTF após eCErg parece não ser influenciada pelo tipo de grupos musculares solicitados no eCErg, quanto às variáveis analisadas, com exceção da VE. Assim sendo, parece ser indiferente se os grupos musculares solicitados nos eTF serem ou não idênticos aos solicitados pelo eCErg, que os antecede, quanto ao VO2.The purpose of this study was to compare the responses of oxygen consumption (VO2) in the variation of the order of resistance training exercises (RT), preceded by a predominantly aerobic exercise, for the lower limbs (LL). Eight male subjects, caucasian, physically active, with a mean age, height, body mass and estimated body fat of 24± 1.91years; 173,25± 7.19cm; 71.75± 46.16kg and 7.42± 1.98 %, respectively, performed two sessions, in which both started by 20 minutes of an exercise on a cycle ergometer (eCErg), with a load corresponding to the individual ventilatory threshold and a cadence of 60 rpm and ended up with 30 minutes of rest. The two sessions differed in order of RT, being in session SLLUL, half squat (HS), leg press (LP), bench press (BP) and lat pull down (LPD) and in session SULLL, BP, LPD, HS and LP. The RT were performed in two sessions, with a load corresponding to 70% of 1RM, with 3 sets of 10 repetitions, 1 min of rest between sets and exercises and with a cadence of 40 beats/min. Were collected values for VO2, ventilation (VE), heart rate (HR) and respiratory exchange ratio (R), during the 30 minutes of rest, exercise and after the end of the same (VO2 recovery). Significant differences were found in VE (l/min) during the execution of the BP (F= 7,790; P= 0.014; μp2 = 0,357), showing lower values of VE (l/min) when you start the resistance training by upper limbs. No statistically significant differences were found between sessions for the remaining variables analyzed, during the execution of the exercises. We observed significant differences regarding to VO2 (ml/kg/min), between moments, between the periods of rest and recovery, (F= 98,070 ;P< 0.0001 ; μp2 = 0,875), presenting higher values, in all moments after exercise, regarding to the values of VO2 at rest, although without differences between sessions. We can conclude, that the order of execution of RT after eCErg seems not to be influenced by the type of muscle groups requested in eCErg, in terms of the variables analyzed, with the exception of VE. Thus, seems to be indifferent if the muscle groups requested in RT is identical, or not, to those requested by eCErg, that the preceding, regarding to VO2.2016-01-15T14:23:41Z2013-01-01T00:00:00Z2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/5419pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessMoura, Vânia Isabel Carvalhoreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:42:13Zoai:repositorio.utad.pt:10348/5419Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:03:05.985373Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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