"Será que pelo desorganizado se conhece sempre o incapaz? : a estabilidade das teorias implícitas da personalidade"
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/26480 |
Resumo: | Tese de mestrado, Psicologia (Secção de Cognição Social Aplicada), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2016 |
id |
RCAP_12dc035a44cadfbc68027fd677d281e9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ul.pt:10451/26480 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
"Será que pelo desorganizado se conhece sempre o incapaz? : a estabilidade das teorias implícitas da personalidade"Teorias implícitas da personalidadeCognição socialEstabilidadeTeses de mestrado - 2016Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::PsicologiaTese de mestrado, Psicologia (Secção de Cognição Social Aplicada), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2016Teorias Implícitas da Personalidade (TIPs) são crenças amplamente partilhadas sobre quais os traços de personalidade que tendem a coocorrer nas pessoas. A estrutura subjacente às TIPs, nomeadamente uma estrutura delineada por duas dimensões – sociabilidade e intelectualidade – foi encontrada em diversos tipos de julgamentos sociais, em diversas culturas e ao longo de várias épocas. Apesar destas evidências sugerirem uma elevada estabilidade das TIPs, a maleabilidade contextual das TIPs não foi ainda estudada de forma sistemática. Os resultados de um estudo piloto aqui apresentados indicam que as TIPs são altamente estáveis quando estudadas a nível grupal, mas bastante mais instáveis quando estudadas a nível intra-individual. De forma a estudar a maleabilidade das TIPs face ao contexto realizaram-se dois estudos em que o contexto foi manipulado numa tarefa de primação e as TIPs foram medidas numa tarefa subsequente, que os participantes acreditavam ser um estudo distinto. No estudo 1 utilizámos uma tarefa de seleção de candidatos para primar ou uma relação positiva entre traços das duas dimensões (i.e., traços positivos de uma dimensão coocorriam com traços positivos da outra dimensão), ou uma relação negativa entre os mesmos (i.e., traços positivos de uma dimensão coocorriam com traços negativos da outra dimensão). No estudo 2, a primação consistiu na apresentação de descrições de pessoas cujos traços das duas dimensões se relacionavam numa das condições positivamente e, na outra, negativamente. Em ambos os estudos, após a realização destas tarefas medimos a perceção de coocorrência de traços através de rating-scales e escalas pictóricas, respetivamente. Os resultados obtidos sugerem que as TIPs dos participantes se alteraram consoante as diferentes condições experimentais, ou seja, que as TIPs são maleáveis e dependentes do contexto. A relevância destes resultados, bem como as suas implicações teóricas são discutidas e possíveis estudos para follow-up desta linha de investigação são propostas.Implicit personality theories (IPTs) are widely shared beliefs about which personality traits tend to co-occur in people. The structure underlying the IPTs, namely a structure outlined by two dimensions – sociability and intellectuality – was found in several types of social judgments, in diverse cultures and over several moments in time. Although these pieces of evidence suggest that IPTs are highly stable, the contextual flexibility of the IPTs has not been systematically studied. The results of a pilot study presented here indicate that the IPTs are highly stable when studied at the group level, but rather more unstable when studied at the intra-individual level. In order to study the malleability of the IPTs, two studies were conducted. The context was manipulated in a priming task and the IPTs were measured in a subsequent task, which participants believed to be a separate study. In Study 1, we used a selection of applicants task to prime either a positive relationship between traits of the two dimensions (i.e., positive traits from one dimension co-occurring with positive traits from the other dimension), or a negative relationship between them (i.e., positive traits from one dimension co-occurring with negative traits from the other dimension). In Study 2, the priming task consisted of the presentation of descriptions of people whose traits from the two dimensions formed either a positive or a negative relationship with each other. In both studies, after the completion of these tasks, we measured participants’ perceptions about which traits tend to coexist using rating scales and pictorial scales, respectively. The results suggest that the participants’ IPTs changed depending on the different experimental conditions, and thus that the IPTs are malleable and context-dependent. The relevance of these results, as well as its theoretical implications, are discussed and possible follow-up studies for this line of research are proposed.Cardoso, Sara Loureiro,(Sara Hagá)Repositório da Universidade de LisboaBarros, Carolina Maria Soares de2017-02-10T14:32:11Z20162016-07-042016-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/26480TID:201915049porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:16:38Zoai:repositorio.ul.pt:10451/26480Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:43:07.708761Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
"Será que pelo desorganizado se conhece sempre o incapaz? : a estabilidade das teorias implícitas da personalidade" |
title |
"Será que pelo desorganizado se conhece sempre o incapaz? : a estabilidade das teorias implícitas da personalidade" |
spellingShingle |
"Será que pelo desorganizado se conhece sempre o incapaz? : a estabilidade das teorias implícitas da personalidade" Barros, Carolina Maria Soares de Teorias implícitas da personalidade Cognição social Estabilidade Teses de mestrado - 2016 Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Psicologia |
title_short |
"Será que pelo desorganizado se conhece sempre o incapaz? : a estabilidade das teorias implícitas da personalidade" |
title_full |
"Será que pelo desorganizado se conhece sempre o incapaz? : a estabilidade das teorias implícitas da personalidade" |
title_fullStr |
"Será que pelo desorganizado se conhece sempre o incapaz? : a estabilidade das teorias implícitas da personalidade" |
title_full_unstemmed |
"Será que pelo desorganizado se conhece sempre o incapaz? : a estabilidade das teorias implícitas da personalidade" |
title_sort |
"Será que pelo desorganizado se conhece sempre o incapaz? : a estabilidade das teorias implícitas da personalidade" |
author |
Barros, Carolina Maria Soares de |
author_facet |
Barros, Carolina Maria Soares de |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Cardoso, Sara Loureiro,(Sara Hagá) Repositório da Universidade de Lisboa |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Barros, Carolina Maria Soares de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Teorias implícitas da personalidade Cognição social Estabilidade Teses de mestrado - 2016 Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Psicologia |
topic |
Teorias implícitas da personalidade Cognição social Estabilidade Teses de mestrado - 2016 Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Psicologia |
description |
Tese de mestrado, Psicologia (Secção de Cognição Social Aplicada), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2016 |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016 2016-07-04 2016-01-01T00:00:00Z 2017-02-10T14:32:11Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10451/26480 TID:201915049 |
url |
http://hdl.handle.net/10451/26480 |
identifier_str_mv |
TID:201915049 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799134348198281216 |