A avaliação dos impactos sociais através da metedologia SROI - Estudo de Caso: Cooperativa Fruta Feia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/12858 |
Resumo: | Nas duas últimas décadas, a importância em medir os impactos das organizações sociais tem vindo a crescer (Mulgan et al. 2010: 1) no terceiro setor, no setor público e em alguns setores do privado (Griffin, 2009: 1). Em Portugal, o mercado de investimento social está a nascer, esperando-se um crescimento exponencial até 2020 (GT, 2015: 5). Financiadores, decisores políticos, doadores, exigem que o dinheiro seja direcionado para os projetos mais eficazes, motivo que obriga as organizações a demonstrar os impactos que geram (Mulgan et al. 2010: 1). A escassez de literatura académica e de organizações que medem o valor e os seus impactos sociais, legitima o presente estudo, aplicando a metodologia Social Return on Investment (SROI). Atualmente o SROI é o modelo mais sofisticado, apesar de ser o mais complexo (Mulgan et al. 2010: 4). Numa primeira fase esta dissertação estima os impactos sociais mínimos que a Cooperativa Fruta Feia CRL gera. Devido a uma ineficiência do mercado no que toca à exclusão de alimentos, existe um grande desperdício produtivo por parte dos agricultores. A exclusão é feita através da escolha dos alimentos de acordo com o seu calibre sendo estes considerados fora do standard exigido caso não preencham os critérios do mercado. Este desperdício tem impactos negativos no sector agrícola refletindo-se em 30% da produção, produtos tão bons quanto os que têm o calibre desejado pelo mercado (Fruta Feia, 2013). Por forma a colmatar esta lacuna, a cooperativa tem vindo a combater esse desperdício o qual se reflete num retorno financeiro para os produtores, daí surgiu o projeto Fruta Feia. Na segunda fase deste projeto extrapolamos os resultados obtidos de acordo com a expansão desejada pela Cooperativa. Através da metodologia SROI, concluímos que a atividade da cooperativa, gera 1,63€ de valor social por cada 1€ investido, estimando-se um impacto social nos stakeholders de 107 594,00€/ano. A longo prazo prevê-se que os benefícios possam aumentar com a sua expansão eminente, calculando-se um impacto social de 860 752,00€/ano. |
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A avaliação dos impactos sociais através da metedologia SROI - Estudo de Caso: Cooperativa Fruta FeiaEmpreendedorismo Social, Cooperativas, Valor e Impacto Social, Social Return on Investment (SROI)Nas duas últimas décadas, a importância em medir os impactos das organizações sociais tem vindo a crescer (Mulgan et al. 2010: 1) no terceiro setor, no setor público e em alguns setores do privado (Griffin, 2009: 1). Em Portugal, o mercado de investimento social está a nascer, esperando-se um crescimento exponencial até 2020 (GT, 2015: 5). Financiadores, decisores políticos, doadores, exigem que o dinheiro seja direcionado para os projetos mais eficazes, motivo que obriga as organizações a demonstrar os impactos que geram (Mulgan et al. 2010: 1). A escassez de literatura académica e de organizações que medem o valor e os seus impactos sociais, legitima o presente estudo, aplicando a metodologia Social Return on Investment (SROI). Atualmente o SROI é o modelo mais sofisticado, apesar de ser o mais complexo (Mulgan et al. 2010: 4). Numa primeira fase esta dissertação estima os impactos sociais mínimos que a Cooperativa Fruta Feia CRL gera. Devido a uma ineficiência do mercado no que toca à exclusão de alimentos, existe um grande desperdício produtivo por parte dos agricultores. A exclusão é feita através da escolha dos alimentos de acordo com o seu calibre sendo estes considerados fora do standard exigido caso não preencham os critérios do mercado. Este desperdício tem impactos negativos no sector agrícola refletindo-se em 30% da produção, produtos tão bons quanto os que têm o calibre desejado pelo mercado (Fruta Feia, 2013). Por forma a colmatar esta lacuna, a cooperativa tem vindo a combater esse desperdício o qual se reflete num retorno financeiro para os produtores, daí surgiu o projeto Fruta Feia. Na segunda fase deste projeto extrapolamos os resultados obtidos de acordo com a expansão desejada pela Cooperativa. Através da metodologia SROI, concluímos que a atividade da cooperativa, gera 1,63€ de valor social por cada 1€ investido, estimando-se um impacto social nos stakeholders de 107 594,00€/ano. A longo prazo prevê-se que os benefícios possam aumentar com a sua expansão eminente, calculando-se um impacto social de 860 752,00€/ano.Lopes Costa, JoséRepositório ComumMira, Rui Pedro2016-04-04T14:26:14Z2016-02-23T00:00:00Z2016-02-23T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/12858201111500porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T16:35:25Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/12858Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:17:48.165789Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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