Avanços terapêuticos no melanoma maligno metastático

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Serrudo, Joana Guerreiro
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/52856
Resumo: Trabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, 2021, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia.
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spelling Avanços terapêuticos no melanoma maligno metastáticoMelanoma maligno metastáticoImunoterapiaTerapêutica direccionadaCTLA-4PD-1Mestrado integrado - 2021Ciências da SaúdeTrabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, 2021, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia.O melanoma, apesar de apenas corresponder a cerca de 5% dos cancros da pele, é responsável por 90% das mortes provocadas por este tipo de cancro. A alta mortalidade associada ao melanoma maligno metastático pode ter como principal causa o diagnóstico tardio, que na maioria dos casos é feito no estadio IV, no qual já existe presença de metástases à distância. O melanoma maligno metastático, se diagnosticado precocemente, nos estadios I a III, pode ser facilmente tratável, através de remoção cirúrgica eficaz. Em estadios mais avançados, o prognóstico dos doentes é mau, associado a taxas de mortalidade muito elevadas. Durante muitos anos, a única opção terapêutica disponível para doentes com melanoma em estadio avançado era a utilização da combinação de dacarbazina, um agente alquilante aprovado em 1974, com interleucina-2. Mais de 1500 estudos comprovaram que esta opção terapêutica não garantia um aumento na taxa de sobrevivência ou qualquer benefício para os doentes. A ineficácia desta opção deve-se em grande parte aos mecanismos de resistência intrínseca, desenvolvidos pelas células malignas de melanoma. Com o aumento dos conhecimentos moleculares, ocorreram avanços significativos e foram descobertos novos alvos terapêuticos passiveis de serem utilizados como opções terapêuticas viáveis, revolucionando a terapêutica do melanoma maligno metastático. A utilização de imunoterapia com anticorpos monoclonais possibilitou um novo horizonte no tratamento do melanoma maligno, permitindo melhores taxas de sobrevivência e de sobrevivência, mostrando-se mais eficaz do que a quimioterapia. Vários fármacos foram aprovados pela FDA com indicação na terapêutica do melanoma maligno metastático, sendo o primeiro, em 2011, o ipilimumab (anti CTLA-4), seguido do nivolumab e do pembrolizumab (ambos anti PD-1), em 2014. Devido à descoberta de mutações em determinados genes como o gene BRAF, presente numa grande percentagem dos indivíduos, foi possível desenvolver terapêuticas direcionadas como o vemurafenib, dabrafenib ou encorafenib e binimetinib. A descoberta de novas opções terapêuticas, juntamente com os avanços na deteção precoce, o avanço tecnológico das técnicas e dados da biópsia dos nódulos linfáticos e a atualização do estadiamento do melanoma em 2009, alteraram o paradigma do melanoma maligno metastático. O presente trabalho faz uma revisão das opções terapêuticas inovadoras que foram aprovadas desde 2010.The melanoma, although it corresponds only to about 5% of skin cancers, is responsible for 90% of deaths caused by this type of cancer. The late diagnosis may be the main cause to the high mortality associated with metastatic malignant melanoma, which in most cases occurs in stage IV, in which distant metastases are already present. Metastatic malignant melanoma, if diagnosed early, in stages I to III, can be easily treated, through effective surgical resection. In more advanced stages, the prognosis of patients is poor, associated with very high mortality rates. For many years, the only therapeutic option available to patients with advanced stage melanoma was the combination of dacarbazine, an alkylating agent approved in 1974, with interleukin-2. More than 1500 studies have shown that this therapeutic option does not guarantee an increase in the survival rate or any benefit for patients. The ineffectiveness of this option is largely due to the characteristic resistance mechanisms, developed by melanoma malignant cells. With the increase in molecular knowledge, significant advances have occurred and new possible therapeutic targets that could be used as viable therapeutic options have been discovered, revolutionizing the treatment of metastatic malignant melanoma. The use of immunotherapy with monoclonal antibodies has enabled a new horizon in the treatment of malignant melanoma, allowing better survival rates, proving to be more effective than chemotherapy. Several drugs were approved by the FDA with indication for the treatment of metastatic malignant melanoma, the first being, in 2011, ipilimumab (anti CTLA-4), followed by nivolumab and pembrolizumab (both anti PD-1), in 2015. Due to the discovery of mutations in certain genes such as the BRAF gene, present in a large percentage of individuals, it was possible to develop targeted therapies such as vemurafenib, dabrafenib or encorafenib and binimetinib. The discovery of new therapeutic options, together with advances in early detection, the updating of lymph node biopsy techniques and data and the updating of melanoma staging in 2009, changed the metastatic malignant melanoma paradigm. The presente work is a review of the innovative therapeutic options that have been approved since 2010.Francisco, Ana Paula GameiroRepositório da Universidade de LisboaSerrudo, Joana Guerreiro2022-05-10T14:37:36Z2021-07-142021-06-282021-07-14T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/52856TID:202985849porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:58:19Zoai:repositorio.ul.pt:10451/52856Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:03:53.004286Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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