Avanços e perspectivas no combate ao melanoma metastático

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martinho, Sofia Gomes
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/52373
Resumo: Trabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, 2020, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia.
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spelling Avanços e perspectivas no combate ao melanoma metastáticoMelanoma metastáticoQuimioterapiaImunoterapiaTerapia direcionadaPerspetivas futurasMestrado integrado - 2020Ciências da SaúdeTrabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, 2020, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia.O melanoma é uma neoplasia resultante da transformação maligna dos melanócitos, responsável por 90% das mortes associadas ao cancro de pele. A incidência do melanoma tem vindo a aumentar constantemente a nível mundial. Sabe-se que apresenta múltiplas vias causais e que a exposição solar é o fator de risco com maior destaque na literatura. Pela sua localização maioritariamente em áreas visíveis da pele e da mucosa, torna-se um dos cancros mais fáceis de detetar precocemente, permitindo um maior sucesso terapêutico. Nas últimas décadas, o aumento da compreensão biológica da doença revolucionou a abordagem terapêutica no melanoma. Se por mais de 40 anos as opções terapêuticas eram muito reduzidas e passavam essencialmente pela quimioterapia, recentemente foram aprovadas novas estratégias, nomeadamente a imunoterapia e a terapia direcionada. Na imunoterapia destaca-se a aprovação de anticorpos monoclonais responsáveis pelo bloqueio de checkpoints imunológicos, como os anti-CTLA-4 e os anti-PD-1, quanto às terapias direcionadas o seu desenvolvimento foi potenciado pela descoberta de mutações no gene BRAF, em cerca 50% dos melanomas diagnosticados. O revolucionar da terapêutica teve um enorme impacto no prognóstico dos doentes diagnosticados com melanoma metastático. Antes de 2011 era considerada uma doença devastadora onde a maioria dos doentes não sobrevivia mais de 18 meses após o diagnóstico. Atualmente os estudos publicados descrevem grandes melhorias na sobrevivência geral dos doentes. Mesmo com estes progressos que vieram alterar o paradigma de resposta à terapêutica na maioria dos doentes, é frequente em melanomas metastáticos, existirem respostas refratárias ou reincidências da doença, sendo a eficácia da terapêutica muitas vezes limitada pelo surgir de resistências. O grande desafio continua a ser a falta de biomarcadores robustos que nos permitam avaliar com maior fiabilidade o prognóstico de cada doente, definir qual a terapêutica mais adequada e a sua resposta à mesma. Espera-se que num futuro próximo doentes com melanoma metastático possam beneficiar não só de novas estratégias terapêuticas, mas também da inovação tecnológica ao nível do diagnóstico.Melanoma is a neoplasm resulting from the malignant transformation of melanocytes, which is responsible for 90% of deaths associated with skin cancer. The incidence of melanoma has been constantly increasing worldwide. It is known that it has multiple causal pathways and sun exposure is the most prominent risk factor in the literature. Due to its location mainly in visual areas of the skin and mucosa, it becomes one of the easiest cancers to detect early, culminating in a greater therapeutic success. In recent decades, the increase in biological understanding of the disease has revolutionized the therapeutic approach in melanoma. If for more than 40 years, the therapeutic options were very limited and reduced essentially to chemotherapy, new strategies have recently been approved, namely immunotherapy and targeted therapy. In immunotherapy, we can highlight the approval of monoclonal antibodies responsible for blocking immunological checkpoints, such as anti-CTLA-4 and anti-PD-1. For the targeted therapies, their development was boosted by the discovery of mutations in the BRAF gene in 50% of the diagnosed melanomas. The revolution in therapy had a huge impact on the prognosis of patients with metastatic melanoma: if before 2011 it was considered a devastating disease where the majority of patients did not survive more than 18 months after diagnosis, recent studies describe major improvements in patients’ survival. Even with these advances that changed the paradigm of response to therapy in most patients, it is frequent in metastatic melanomas refractory responses or reoccurrences of the disease, and the effectiveness of therapy is often limited by the emergence of resistance. The main challenge continues to be the lack of robust biomarkers that allow us to more reliably assess the prognosis of each patient, to define the most appropriate therapy and its response. It is expected that soon patients with metastatic melanoma will benefit not only from new therapeutic strategies, but also from technological innovation at the diagnostic level.Com o patrocínio da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.Mendes, Maria Eduarda Romãosinho de Almeida EstevesRepositório da Universidade de LisboaMartinho, Sofia Gomes2022-04-18T11:51:26Z2020-11-232020-10-222020-11-23T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/52373TID:202680851porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:57:34Zoai:repositorio.ul.pt:10451/52373Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:03:30.616469Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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