Invisibilidade pública das Práticas Integrativas e Complementares e humilhação social dos trabalhadores que as ofertam na Atenção Primária à Saúde
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2184-77702022000400009 |
Resumo: | Resumo: Introdução: “(R)existir” perante a hegemonia biomédica torna a oferta das Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde ainda mais desafiadora, mesmo com a vigência de uma política nacional que estabelece a sua implementação. O atual cenário político e institucional desfavorece aquilo que se afasta do “convencional”. A primazia pela manutenção do status quo resulta em resistência ao “diferente”. Isso influencia as práticas assistenciais, de modo que as Práticas Integrativas e Complementares podem sofrer entraves e revelar tensionamentos quanto a sua realização. Objetivo: Compreender, na perspectiva dos profissionais, os fatores que contribuem para a produção de humilhação social e invisibilidade pública das Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa. Realizaram-se entrevistas semiestruturadas com 20 profissionais, de 14 serviços de Atenção Primária à Saúde, em três cidades da Região Metropolitana de Goiânia, entre os meses de janeiro a agosto de 2018. As entrevistas foram gravadas, transcritas e tratadas com a análise de conteúdo temática. Resultadols: Da análise, emergiram duas categorias: a humilhação social dos profissionais das Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde e a produção de invisibilidade pública das Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde. Os profissionais sofrem diferentes formas de humilhação social com o desapoio do seu trabalho e as Práticas Integrativas e Complementares padecem de invisibilidade pública pela discussão insuficiente sobre a sua oferta nas reuniões de equipe e inconsistência do registro nos prontuários dos usuários. Conclusão: As Práticas Integrativas e Complementares têm enfrentado uma inclusão parcial e precária na Atenção Primária à Saúde. |
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