O cinema político de Agnès Varda
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/162643 |
Resumo: | Para Jacques Rancière, o cinema é político pela forma como reconfigura aquilo a que chama de Partilha do Sensível, isto é, na medida em que recorta um determinado espaço ou tempo e introduz uma forma específica de visibilidade, uma modificação das relações entre formas sensíveis e regimes de significação, velocidades específicas. Ao convocar rostos anónimos e ao questionar a divisão entre ficção/não-verdade e documentário/verdade, bem como ao introduzir questões associadas ao género/sexo e ao emprego do corpo, do tempo e do espaço, o cinema de Agnès Varda transforma a ordem sensível. É esta dimensão política do cinema de Varda, tal como a política é entendida por Rancière, que desenvolvemos no presente artigo. |
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