Violadores específicos e não específicos: comparação do funcionamento sexual e psicopatologia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/8307 |
Resumo: | A violência sexual tem sido retratada desde a antiguidade, fazendo parte das vivências de várias gerações e classes sociais, e sendo frequentemente encarada como um fenómeno bastante complexo, com uma multiplicidade tanto de causas como de consequências para a própria vítima. Este estudo pretendeu avaliar a existência de diferenças entre violadores não-específicos e violadores específicos. A amostra foi composta por homens condenados por violação (N=53). Um primeiro grupo composto por indivíduos com historial de outros crimes para além do crime de violação (N=33), com idades compreendidas entre os 20 e 48 (M= 32,45; DP= 7,49). Um segundo grupo composto por indivíduos que ó cometem crimes de violação, com idades compreendidas entre os 21 e 58 (M= 35,94; DP= 11,33). Os resultados demonstraram que não se verificaram efeitos principais estatisticamente significativos para os blocos de variáveis utilizadas na diferenciação dos grupos, exceto para o domínio da Psicopatologia. Neste domínio a variável da sensibilidade interpessoal esteve perto do limiar da significância estatística (p=.56), sendo que os violadores específicos apresentaram uma maior sensibilidade interpessoal. Ainda assim, olhando para os parcos resultados significativos, poderemos sugerir que estudos futuros foquem as dimensões do foro interpessoal na avaliação das características das diferentes tipologias de agressores sexuais. |
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Violadores específicos e não específicos: comparação do funcionamento sexual e psicopatologiaMESTRADO EM PSICOLOGIA FORENSEPSICOLOGIAPSICOPATOLOGIAVIOLÊNCIA SEXUALPSYCHOLOGYSEXUAL VIOLENCEPSYCHOPATHOLOGYA violência sexual tem sido retratada desde a antiguidade, fazendo parte das vivências de várias gerações e classes sociais, e sendo frequentemente encarada como um fenómeno bastante complexo, com uma multiplicidade tanto de causas como de consequências para a própria vítima. Este estudo pretendeu avaliar a existência de diferenças entre violadores não-específicos e violadores específicos. A amostra foi composta por homens condenados por violação (N=53). Um primeiro grupo composto por indivíduos com historial de outros crimes para além do crime de violação (N=33), com idades compreendidas entre os 20 e 48 (M= 32,45; DP= 7,49). Um segundo grupo composto por indivíduos que ó cometem crimes de violação, com idades compreendidas entre os 21 e 58 (M= 35,94; DP= 11,33). Os resultados demonstraram que não se verificaram efeitos principais estatisticamente significativos para os blocos de variáveis utilizadas na diferenciação dos grupos, exceto para o domínio da Psicopatologia. Neste domínio a variável da sensibilidade interpessoal esteve perto do limiar da significância estatística (p=.56), sendo que os violadores específicos apresentaram uma maior sensibilidade interpessoal. Ainda assim, olhando para os parcos resultados significativos, poderemos sugerir que estudos futuros foquem as dimensões do foro interpessoal na avaliação das características das diferentes tipologias de agressores sexuais.Sexual violence has been portrayed since antiquity, being part of the experiences of several generations and social classes, and is often seen as a very complex phenomenon, with a multiplicity of both causes and consequences for the victim. This study aimed to evaluate the existence of differences between non-specific and specific convited rapists. The sample consisted of men convicted of rape (N = 53). A first group consisted of individuals with a history of other crimes in addition to the crime of rape (N = 33), aged between 20 and 48 (M = 32.45, SD = 7.49). A second group consists of individuals who commit crimes of rape, aged between 21 and 58 (M = 35.94, SD = 11.33). The results demonstrated that there were no statistically significant main effects for the blocks of variables used in the differentiation of the groups. However, it was verified that in the field of Psychopathology, the variable of interpersonal sensitivity was close to the threshold of statistical significance (p = .56), and the specific rapists presented a higher interpersonal sensitivity. Still, looking at the meager results, we may suggest that future studies focus on the dimensions of the interpersonal forum in assessing the characteristics of the different typologies of sexual aggressors.2017-11-23T17:57:38Z2017-01-01T00:00:00Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/8307TID:201755343pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessAlvas, Liliana Sofia Ferreirareponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:07:05Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/8307Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:14:31.693364Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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