Atitudes dos reclusos lusos e ciganos face ao ensino recorrente

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fonseca, Ana Cristina Menezes
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.2/2075
Resumo: Dissertação de Mestrado em Relações Interculturais apresentada à Universidade Aberta
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spelling Atitudes dos reclusos lusos e ciganos face ao ensino recorrenteEducação interculturalEducação recorrentePrisõesReclusosMinorias étnicasAtitudeAprendizagemDificuldades de aprendizagemCiganosDissertação de Mestrado em Relações Interculturais apresentada à Universidade AbertaA sociedade actual encontra-se em constante mudança, factor ao qual as prisões não são alheias, estas afirmam-se como uma realidade cada vez mais pertinente a exigir um cuidado por parte de todos, na tentativa de ultrapassar o problema da delinquência, que se diversifica vertiginosamente, o que leva a que o número de detidos não pare de aumentar e surjam cada vez mais o número de reincidências. Também, a educação não poderá, como facilmente se percebe, ficar indiferente a esta necessidade premente. Assim, o presente trabalho sublinha a importância de investigar, no âmbito das prisões, as atitudes dos reclusos face ao ensino recorrente e contribuir para a investigação que tem sido feita com membros de minorias subjugadas, nomeadamente em contexto prisional. Deste modo, os nossos objectivos resumem-se em compreender a dinâmica atitudicional, psicológica, relacional e comportamental da minoria reclusa cigana, num contexto de comparação com reclusos da maioria lusos face ao ensino recorrente na prisão. Em concordância com os nossos objectivos, desenvolvemos o estudo com 157 reclusos, 117 são reclusos lusos e 40 são reclusos ciganos, todos do sexo masculino. O estudo revelou que os reclusos lusos valorizam mais o ensino recorrente do que os reclusos ciganos. A etnia revelou-se preponderante na obtenção dos resultados e ao que parece contribui para o papel explicativo na adopção das atitudes dos reclusos ciganos face ao ensino recorrente. Deste modo, tal como era esperado, os reclusos ciganos revelam uma atitude menos favorável, do que os reclusos lusos face ao ensino recorrente nas prisões. Estes resultados corroboram a importância de variáveis cognitivas e emocionais para a compreensão das atitudes dos adultos face ao ensino recorrente, nomeadamente no contexto prisional.Today’s society has always been changing, being the same happening to the jails, these ones are more and more important requiring everybody’s attention so that the problem of delinquency can be overcome. This problem has been becoming very diversified which makes the number of prisoners increase as well as the number of relapses. Education can’t be apart from this very important need. Therefore, this work stresses the importance of investigation in what concerns to jails, the prisoner’s attitudes towards the recurrent teaching and contributes to the searching which has been made among members of dominated minorities in a prison context. This way our aim is to understand the psychological relational, behaviour and attitude dynamic of gipsy’s minority in jail in comparison to “Portuguese” (“lusos”) prisoners towards the recurrent teaching in prison. According to our aims, we studied 157 prisoners being 117 “Portuguese” and 40 gipsies, all of them male. This study shows that “Portuguese” prisoners give more value to recurrent teaching than the gipsy ones. The ethnicity was very important for the obtention the results and, as it seems, contributes explanation of some gipsies’ attitudes towards the recurrent teaching. This way as we have already hoped the gipsy prisoners reveal a less favoured attitudes towards the recurrent teaching in prison than the “Portuguese” ones do. These results emphasize the importance of knowing cognitive and emotional features to understand adults’ attitudes towards the recurrent teaching, even in a prison context.Neto, FélixRepositório AbertoFonseca, Ana Cristina Menezes2012-03-14T11:03:46Z20062006-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.2/2075porFonseca, Ana Cristina Menezes - Atitudes dos reclusos lusos e ciganos face ao ensino recorrente [Em linha]. Porto : [s.n.], 2006. 170, [23] p.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-16T15:15:26Zoai:repositorioaberto.uab.pt:10400.2/2075Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:43:40.964363Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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