Léxicos específicos e políticas da língua portuguesa
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1998 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/2190 |
Resumo: | O léxico técnico-científico da língua portuguesa apresenta um atraso de mais de 400.000 "conceitos" próprios em relação às duas "grandes línguas" da União Europeia, o francês e o inglês. A fonte desta informação é o Eurodicautom, o sistema de tratamento electrónico de terminologia multilingue que cobre todas as actividades da Comissão Europeia. Segundo dados de 1996, e sendo onze as línguas de trabalho nas instituições da União, o sistema registava cerca de 300.000 conceitos em português, quase 800.000 em francês e mais de 700.000 em inglês. Estes números têm de ser ponderados: o atraso no registo de "conceitos" pode dever-se ao facto de uma língua ser recém-chegada à U.E., como é o caso do sueco ou do finlandês, que, na mesma data (Outubro de 1996), apenas iniciavam a entrada no Eurodicautom, sendo o registo de "conceitos" de ambas inferiores a 50.000. Mas não é este o caso da língua portuguesa, que já há cerca de dez anos mostrava um atraso de 350.000 "conceitos" em relação às duas línguas líderes, quando a União Latina e um grupo de trabalho sediado no Luxemburgo chegou a primeiras conclusões sobre a posição comparada das línguas oficiais das então Comunidades Europeias. O atraso do português ter-se-á, assim, agravado. |
id |
RCAP_19bc44db826d13511a5e575adc8a429d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ual.pt:11144/2190 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Léxicos específicos e políticas da língua portuguesaO léxico técnico-científico da língua portuguesa apresenta um atraso de mais de 400.000 "conceitos" próprios em relação às duas "grandes línguas" da União Europeia, o francês e o inglês. A fonte desta informação é o Eurodicautom, o sistema de tratamento electrónico de terminologia multilingue que cobre todas as actividades da Comissão Europeia. Segundo dados de 1996, e sendo onze as línguas de trabalho nas instituições da União, o sistema registava cerca de 300.000 conceitos em português, quase 800.000 em francês e mais de 700.000 em inglês. Estes números têm de ser ponderados: o atraso no registo de "conceitos" pode dever-se ao facto de uma língua ser recém-chegada à U.E., como é o caso do sueco ou do finlandês, que, na mesma data (Outubro de 1996), apenas iniciavam a entrada no Eurodicautom, sendo o registo de "conceitos" de ambas inferiores a 50.000. Mas não é este o caso da língua portuguesa, que já há cerca de dez anos mostrava um atraso de 350.000 "conceitos" em relação às duas línguas líderes, quando a União Latina e um grupo de trabalho sediado no Luxemburgo chegou a primeiras conclusões sobre a posição comparada das línguas oficiais das então Comunidades Europeias. O atraso do português ter-se-á, assim, agravado.OBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboa2015-12-03T11:34:31Z1998-01-01T00:00:00Z1998info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/mswordhttp://hdl.handle.net/11144/2190por972-8179-22-7Mendes, João MariaCádima, Francisco Ruiinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-11T02:22:46Zoai:repositorio.ual.pt:11144/2190Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:34:34.246611Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Léxicos específicos e políticas da língua portuguesa |
title |
Léxicos específicos e políticas da língua portuguesa |
spellingShingle |
Léxicos específicos e políticas da língua portuguesa Mendes, João Maria |
title_short |
Léxicos específicos e políticas da língua portuguesa |
title_full |
Léxicos específicos e políticas da língua portuguesa |
title_fullStr |
Léxicos específicos e políticas da língua portuguesa |
title_full_unstemmed |
Léxicos específicos e políticas da língua portuguesa |
title_sort |
Léxicos específicos e políticas da língua portuguesa |
author |
Mendes, João Maria |
author_facet |
Mendes, João Maria Cádima, Francisco Rui |
author_role |
author |
author2 |
Cádima, Francisco Rui |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Mendes, João Maria Cádima, Francisco Rui |
description |
O léxico técnico-científico da língua portuguesa apresenta um atraso de mais de 400.000 "conceitos" próprios em relação às duas "grandes línguas" da União Europeia, o francês e o inglês. A fonte desta informação é o Eurodicautom, o sistema de tratamento electrónico de terminologia multilingue que cobre todas as actividades da Comissão Europeia. Segundo dados de 1996, e sendo onze as línguas de trabalho nas instituições da União, o sistema registava cerca de 300.000 conceitos em português, quase 800.000 em francês e mais de 700.000 em inglês. Estes números têm de ser ponderados: o atraso no registo de "conceitos" pode dever-se ao facto de uma língua ser recém-chegada à U.E., como é o caso do sueco ou do finlandês, que, na mesma data (Outubro de 1996), apenas iniciavam a entrada no Eurodicautom, sendo o registo de "conceitos" de ambas inferiores a 50.000. Mas não é este o caso da língua portuguesa, que já há cerca de dez anos mostrava um atraso de 350.000 "conceitos" em relação às duas línguas líderes, quando a União Latina e um grupo de trabalho sediado no Luxemburgo chegou a primeiras conclusões sobre a posição comparada das línguas oficiais das então Comunidades Europeias. O atraso do português ter-se-á, assim, agravado. |
publishDate |
1998 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1998-01-01T00:00:00Z 1998 2015-12-03T11:34:31Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11144/2190 |
url |
http://hdl.handle.net/11144/2190 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
972-8179-22-7 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/msword |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
OBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboa |
publisher.none.fl_str_mv |
OBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboa |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799136822630023168 |