A atitude dos professores dos 2º e 3º ciclos na inclusão de crianças com necessidades educativas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Files, José Serafim Azevedo
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/2191
Resumo: O estudo procura identificar as atitudes dos professores do 2º e 3º ciclo de uma escola pública em relação à inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais. Utilizou-se metodologia quantitativa tendo como instrumento um questionário. Os questionários foram entregues a todos os professores da escola e aproximadamente 78% dos docentes responderam ao mesmo. Verificou-se em relação às cinco hipóteses em estudo, que apenas nas duas primeiras é que os inquiridos concordam, nomeadamente, que as atitudes são mais positivas se o número de alunos na sala de aula for mais reduzido e quando o grau da deficiência é mais ligeira. A maioria dos inquiridos também concordam que as atitudes são mais positivas se escola tiver condições materiais e humanas. Em relação à hipótese três, os inquiridos, não acham relevante, que o tempo de serviço contribua para uma atitude positiva. Na quarta conclusão, que se refere às atitudes favoráveis à inclusão de alunos com necessidades especiais estarem relacionadas com a formação especializada, a maioria dos professores ou está totalmente em desacordo (33,3%) ou discordam (30,4%). No entanto, para a afirmação Incluir na turma uma criança com NEE ajudará à sua independência social, para um nível de significância, existem diferenças de opinião entre os professores sendo que os professores mais favoráveis à inclusão das crianças com NEE são os professores que tiveram formação especializada. Uma quinta e última conclusão, o facto de os professores terem amigos ou familiares com filhos com NEE não influencia significativamente a opinião dos professores relativamente à inclusão dos alunos com NEE.
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