A reforma vivida e representada pelos aposentados da autoridade tributária

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Narciso, Antero José Coelho
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.12207/5302
Resumo: Este projeto de investigação propõe-se abordar o processo de transição e adaptação, da fase da vida na situação de reforma/aposentação dos indivíduos aposentados da Autoridade Tributária (AT), do distrito de Beja, com 65 e mais anos, não institucionalizados. Pretende-se ainda saber se a satisfação com a vida sofre alterações em função do tempo de reforma e das variáveis sociodemográficas e também abordar a questão do envelhecimento, essencialmente nas suas implicações sociais e profissionais. Realizamos um estudo de natureza exploratório através de uma abordagem quantitativa e qualitativa para analisar um grupo de aposentados. De um universo de 99 indivíduos, trabalhamos com uma amostra com 26 indivíduos aposentados da AT no distrito, através de um procedimento não probabilístico. A totalidade dos participantes tem, em média, 70,62 anos de idade, e mais de 65 anos, sendo maioritariamente do género masculino e casados, com uma escolaridade média ao nível do ensino secundário. A recolha de informação envolveu a aplicação de três questionários: um protocolo de avaliação composto por uma ficha sociodemográfica; Questionário de Perceções do Envelhecimento (QPE), adaptado por Claudino, (2007; 2011) e pelo Inventário de Satisfação com a Reforma, adaptado por Fonseca e Paúl (Fonseca & Paúl, 1999). Este estudo permitiu compreender de que modo a reforma é vivida e representada pelos aposentados da AT, e concluir que, na amostra estudada, não existem indicações de que a passagem à reforma constitua um acontecimento stressante no âmbito do ciclo de vida dos indivíduos e tão pouco o seja durante os primeiros anos de reforma. Após cruzamentos de resultados obtidos em função da idade e em função do tempo de reforma, é evidente a diminuição da satisfação de vida com o aumento da idade cronológica.
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