O Espaço Para Uma Editora Feminista
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/142780 |
Resumo: | Esta dissertação pretende analisar o espaço existente para uma editora feminista no mercado editorial português, partindo de uma observação das mudanças socioeconómicas por que a indústria da edição tem passado e de como estas podem influenciar diretamente a própria função do editor. Dá, também, particular atenção à evolução das editoras independentes que, quando deixaram de ser a norma, tornaram-se subversivas na sua ética de trabalho e no seu catálogo. A edição feminista surge como o ponto de encontro entre estas mutações e as grandes temáticas do Feminismo. Desde as revistas criadas pelas primeiras sufragistas, as editoras feministas têm sido uma grande ferramenta para a proliferação das problemáticas do movimento. Com a comercialização e concentração do mercado editorial, no último século, estas editoras – maioritariamente independentes – tiveram o seu espaço no mercado reduzido e mais fragilizado. Analisa-se o seu trabalho de edição, considerando as parcialidades que o influenciam, como um ato de luta feminista e contra os problemas estruturais do mercado. Faz-se também um estudo de caso da Sibila Publicações, fundada por Inês Pedrosa e Gilson Lopes em 2017, cujo trabalho se tem focado na publicação de textos feministas previamente desconhecidos, ou já esquecidos, em Portugal. Esta editora, independente e feminista, mostra-se como o melhor exemplo português de como o mercado deixa pouco espaço para o crescimento de uma pequena editora. |
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O Espaço Para Uma Editora FeministaEdiçãoEdição FeministaEditoras FeministasFeminismoMulheres na EdiçãoSibila PublicaçõesEditingFeminismFeminist EditingFeminist PublishersWomen in PublishingDomínio/Área Científica::Humanidades::Línguas e LiteraturasEsta dissertação pretende analisar o espaço existente para uma editora feminista no mercado editorial português, partindo de uma observação das mudanças socioeconómicas por que a indústria da edição tem passado e de como estas podem influenciar diretamente a própria função do editor. Dá, também, particular atenção à evolução das editoras independentes que, quando deixaram de ser a norma, tornaram-se subversivas na sua ética de trabalho e no seu catálogo. A edição feminista surge como o ponto de encontro entre estas mutações e as grandes temáticas do Feminismo. Desde as revistas criadas pelas primeiras sufragistas, as editoras feministas têm sido uma grande ferramenta para a proliferação das problemáticas do movimento. Com a comercialização e concentração do mercado editorial, no último século, estas editoras – maioritariamente independentes – tiveram o seu espaço no mercado reduzido e mais fragilizado. Analisa-se o seu trabalho de edição, considerando as parcialidades que o influenciam, como um ato de luta feminista e contra os problemas estruturais do mercado. Faz-se também um estudo de caso da Sibila Publicações, fundada por Inês Pedrosa e Gilson Lopes em 2017, cujo trabalho se tem focado na publicação de textos feministas previamente desconhecidos, ou já esquecidos, em Portugal. Esta editora, independente e feminista, mostra-se como o melhor exemplo português de como o mercado deixa pouco espaço para o crescimento de uma pequena editora.This dissertation intends to analyse the existing space for a feminist publishing in the Portuguese publishing market, from an observation of the social-economic changes that the publishing industry has been through and how they can directly influence an editor’s job. It also gives particular attention to the evolution of independent publishers that, when they stopped being the norm, became subversive in their ethics and in their catalogues. Feminist publishing is, then, the meeting point between these changes and the most important feminist themes. Since magazines published by suffragettes, feminist publishers have been a great tool for the spreading of the movement’s problematics. With the commercialization and concentration of the publishing market, these publishers – mostly independent – had their space in the market reduced and fragilized. Their editing is analysed, considering the partialities it’s influenced by, as a feminist fight as well as a fight against the industries’ structural problems. There’s also a case study of Sibila Publicações, founded by Inês Pedrosa and Gilson Lopes in 2017, whose work has been focused on the publication of unknown or forgotten feminist texts. This publisher, both independent and feminist, presents itself as the best Portuguese example of how the industry leaves very little growing space for a small publisher.Zink, Rui BarreiraRUNLourenço, Catarina da Silva2022-08-02T14:14:17Z2022-06-152022-03-302022-06-15T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/142780TID:203036743porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T05:20:42Zoai:run.unl.pt:10362/142780Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:50:31.121687Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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