A importância da inteligência emocional nos processos de recrutamento e seleção

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Mara Daniela Martins
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/12938
Resumo: As emoções constituem um aspeto fundamental do comportamento humano, influenciando o modo como atuamos e interagimos em diversas situações e contextos, incluindo o ambiente de trabalho (Mendes, 2014). Nesse sentido, o conceito de inteligência emocional tem vindo a ser alvo de grande interesse de estudo por parte da comunidade científica (Goleman, Boyatzis & McKee, 2002). Consequentemente, o conceito de inteligência emocional (IE) tem vindo a ser cada vez mais aplicado nas diversas áreas profissionais e de gestão de Recursos Humanos (GRH). Ao longo das últimas décadas, verificaram-se fortes mudanças na área da GRH, quer no modo como esta é interpretada pelo mercado de trabalho quer no lugar que ocupa dentro das organizações. O conceito de inteligência emocional pode ser definido como o conjunto de competências e/ou atitudes que permitem ao indivíduo controlar as reações emocionais intensas, motivar-se para a concretização de objetivos, desenvolver a capacidade de compreensão do outro e a capacidade de adaptação perante mudanças, adversidades e/ ou novas situações (Goleman, 1995a; 1998; 2001). Dito por outras palavras, trata-se da capacidade inata do indivíduo em saber lidar com as suas emoções e com as emoções daqueles que o rodeiam. No passado, a componente emocional do indivíduo era altamente reprimida no contexto profissional, contudo, atualmente acredita-se ser extremamente importante que o indivíduo saiba reconhecer e gerir as suas próprias emoções, para que desta forma alcance a máxima satisfação quer a nível pessoal quer profissional. Mais recentemente, as competências emocionais começam a ser vistas como uma ferramenta valiosa e útil para a gestão organizacional, tendo emergindo novos padrões que corroboram a premissa de que a componente emocional dos colaboradores influencia no seu comportamento e ações (Goleman, 2012). Os pressupostos subjacentes ao conceito de inteligência emocional vieram criar uma visão inovadora no que diz respeito à compreensão e à avaliação comportamental dos indivíduos no ambiente laboral, relativamente aos seus estilos de liderança, atitudes e capacidades individuais e coletivas, o que veio reforçar a importância da IE no nível de satisfação e desempenho individual e coletivo e consequentemente, no sucesso das organizações (Leite, 2017). Nas últimas décadas, a maioria das empresas durante o processo de seleção e recrutamento de candidatos privilegiava os indivíduos que apresentavam uma maior capacidade intelectual e conhecimentos técnicos. Este facto baseava-se na crença que apenas a racionalidade e o pensamento crítico seriam necessários no mundo dos negócios, e que a emoção ou personalidade dos indivíduos deveria ser totalmente suprimida. O estado atual da arte sobre o tema da inteligência emocional aponta agora para uma maior procura das empresas por profissionais com uma elevada inteligência emocional (Amaral, 2012). Nesse sentido, cada vez mais as organizações valorizam e premeiam a retenção de capital humano profissional, capaz de gerir corretamente as suas emoções e de se adaptar às diversas situações, de forma a atingir os seus objetivos e consequentemente, os da organização a que pertence (Amaral, 2012). De acordo com os autores Araújo e Henriques (2005), o pensamento encontra-se intimamente interligado com a emoção, uma vez que quando dizemos ou fazemos algo transmitimos simultaneamente emoções. Posto isto, será humanamente possível mitigar totalmente as nossas emoções no contexto profissional? Tendo como base esta premissa, a presente dissertação teve como objetivo principal determinar a influência da inteligência emocional nas organizações, mais concretamente, ao nível dos processos de recrutamento e seleção de candidatos. Para isso, foram realizadas entrevistas do tipo semiestruturado dirigidas a 32 profissionais de recursos humanos, de ambos os géneros (6 homens e 26 mulheres), com idades compreendias entre os 22 e os 63 anos. Os dados obtidos foram posteriormente tratados e analisados de acordo com o seu conteúdo (análise qualitativa). Resumidamente, os resultados obtidos indicaram que os profissionais de recursos humanos para além de conhecerem ou estarem familiarizados com o conceito de IE, a grande maioria considera a inteligência emocional como uma importante ferramenta para o recrutamento e seleção dos indivíduos. Ainda assim, a maioria dos entrevistados referiu também que as empresas a que pertencem embora valorizem o conceito de IE somente o fazem de uma forma teórica sem significativa aplicação prática.
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Ao longo das últimas décadas, verificaram-se fortes mudanças na área da GRH, quer no modo como esta é interpretada pelo mercado de trabalho quer no lugar que ocupa dentro das organizações. O conceito de inteligência emocional pode ser definido como o conjunto de competências e/ou atitudes que permitem ao indivíduo controlar as reações emocionais intensas, motivar-se para a concretização de objetivos, desenvolver a capacidade de compreensão do outro e a capacidade de adaptação perante mudanças, adversidades e/ ou novas situações (Goleman, 1995a; 1998; 2001). Dito por outras palavras, trata-se da capacidade inata do indivíduo em saber lidar com as suas emoções e com as emoções daqueles que o rodeiam. No passado, a componente emocional do indivíduo era altamente reprimida no contexto profissional, contudo, atualmente acredita-se ser extremamente importante que o indivíduo saiba reconhecer e gerir as suas próprias emoções, para que desta forma alcance a máxima satisfação quer a nível pessoal quer profissional. Mais recentemente, as competências emocionais começam a ser vistas como uma ferramenta valiosa e útil para a gestão organizacional, tendo emergindo novos padrões que corroboram a premissa de que a componente emocional dos colaboradores influencia no seu comportamento e ações (Goleman, 2012). Os pressupostos subjacentes ao conceito de inteligência emocional vieram criar uma visão inovadora no que diz respeito à compreensão e à avaliação comportamental dos indivíduos no ambiente laboral, relativamente aos seus estilos de liderança, atitudes e capacidades individuais e coletivas, o que veio reforçar a importância da IE no nível de satisfação e desempenho individual e coletivo e consequentemente, no sucesso das organizações (Leite, 2017). Nas últimas décadas, a maioria das empresas durante o processo de seleção e recrutamento de candidatos privilegiava os indivíduos que apresentavam uma maior capacidade intelectual e conhecimentos técnicos. Este facto baseava-se na crença que apenas a racionalidade e o pensamento crítico seriam necessários no mundo dos negócios, e que a emoção ou personalidade dos indivíduos deveria ser totalmente suprimida. O estado atual da arte sobre o tema da inteligência emocional aponta agora para uma maior procura das empresas por profissionais com uma elevada inteligência emocional (Amaral, 2012). Nesse sentido, cada vez mais as organizações valorizam e premeiam a retenção de capital humano profissional, capaz de gerir corretamente as suas emoções e de se adaptar às diversas situações, de forma a atingir os seus objetivos e consequentemente, os da organização a que pertence (Amaral, 2012). De acordo com os autores Araújo e Henriques (2005), o pensamento encontra-se intimamente interligado com a emoção, uma vez que quando dizemos ou fazemos algo transmitimos simultaneamente emoções. Posto isto, será humanamente possível mitigar totalmente as nossas emoções no contexto profissional? Tendo como base esta premissa, a presente dissertação teve como objetivo principal determinar a influência da inteligência emocional nas organizações, mais concretamente, ao nível dos processos de recrutamento e seleção de candidatos. Para isso, foram realizadas entrevistas do tipo semiestruturado dirigidas a 32 profissionais de recursos humanos, de ambos os géneros (6 homens e 26 mulheres), com idades compreendias entre os 22 e os 63 anos. Os dados obtidos foram posteriormente tratados e analisados de acordo com o seu conteúdo (análise qualitativa). Resumidamente, os resultados obtidos indicaram que os profissionais de recursos humanos para além de conhecerem ou estarem familiarizados com o conceito de IE, a grande maioria considera a inteligência emocional como uma importante ferramenta para o recrutamento e seleção dos indivíduos. Ainda assim, a maioria dos entrevistados referiu também que as empresas a que pertencem embora valorizem o conceito de IE somente o fazem de uma forma teórica sem significativa aplicação prática.Emotions are a fundamental aspect of human behavior, influencing the way we act and interact in different situations and contexts, including in the work environment (Mendes, 2014). In this sense, the concept of emotional intelligence has been the subject of great study interest by the scientific community (Goleman, Boyatzis & McKee, 2002). Consequently, the concept of emotional intelligence has been increasingly applied to the various professional and Human Resources management areas. Over the last few decades, there have been strong changes in the area of Human Resources Management, in the way it is interpreted by the market of work and in the place it occupies within organizations. The concept of Emotional Intelligence can be defined as the set of skills and/or attitudes that allow the individual to control reactions with high emotional levels, to motivate himself to achieve goals, to develop the ability to understand the other and the ability to adapt to changes, adversities and/or new situations (Goleman, 1995a; 1998; 2001). In other words, it's an individual's innate ability to deal with their emotions and with the emotions of those around him. In the past, the individual's emotional component was highly repressed in the professional context, however, it is currently believed to be extremely important that the individuals know how to recognize and manage their own emotions, so that they can achieve personal and professional satisfaction. More recently, emotional competences are beginning to be seen as a valuable and a useful tool for organizational management, with new patterns emerging that corroborate the premise that the emotional component of employees influences their behavior and actions (Goleman, 2012). In other words, the assumptions underlying the concept of Emotional Intelligence creating that way an innovative vision with regard to the understanding and behavioral assessment of individuals in the work environment, regarding their individual and collective leadership styles, attitudes and abilities, which reinforced the importance of Emotional Intelligence in a satisfaction level and an individual and collective performance and, consequently, the success level of organizations (Leite, 2017). For many decades, most companies during the candidate selection and recruitment process favored individuals who presented greater intellectual capacity and technical knowledge. This fact was based on the belief that only rationality and critical thinking. would be necessary in world business, and that the emotion or the personality of individuals should be totally suppressed. The current state of the art on the subject of emotional intelligence points now for a greater demand from companies for professionals with high emotional intelligence (Amaral, 2012). In this sense, organizations increasingly value and reward the retention of professional human capital, capable of correctly managing their emotions and adapting to different situations, in order to achieve their goals and consequently the ones from the organization which they belong (Amaral, 2012). According to the authors Araújo and Henriques (2005), the thought is closely intertwined with emotion, since when we say or do something, we transmit emotions simultaneously. That said, is it humanly possible to fully mitigate our emotions in a professional context? Based on this premise, this dissertation has it's main objective to determine the influence of emotional intelligence in organizations, more specifically, in terms of candidate recruitment and selection processes. To achieve this goal, semi-structured interviews were conducted with 32 human resources professionals, of both genders (6 men and 26 women), with ages between 22 and 63 years. The data obtained were further processed and analyzed according to it's content (qualitative analysis). Briefly, the results obtained indicated that professionals from human resources in addition to knowing or being familiar with the construct of emotional intelligence, the major part consider emotional intelligence as an important tool for the recruitment and selection of individuals. However, the great majority of interviewed persons reported that the companies that they belong valorize the concept of emotional intelligence only in an theoretical way and not in a practical application.2022-06-21T11:05:34Z2021-01-01T00:00:00Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/12938TID:203017900porLopes, Mara Daniela Martinsinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:10:27Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/12938Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:17:11.500581Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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description As emoções constituem um aspeto fundamental do comportamento humano, influenciando o modo como atuamos e interagimos em diversas situações e contextos, incluindo o ambiente de trabalho (Mendes, 2014). Nesse sentido, o conceito de inteligência emocional tem vindo a ser alvo de grande interesse de estudo por parte da comunidade científica (Goleman, Boyatzis & McKee, 2002). Consequentemente, o conceito de inteligência emocional (IE) tem vindo a ser cada vez mais aplicado nas diversas áreas profissionais e de gestão de Recursos Humanos (GRH). Ao longo das últimas décadas, verificaram-se fortes mudanças na área da GRH, quer no modo como esta é interpretada pelo mercado de trabalho quer no lugar que ocupa dentro das organizações. O conceito de inteligência emocional pode ser definido como o conjunto de competências e/ou atitudes que permitem ao indivíduo controlar as reações emocionais intensas, motivar-se para a concretização de objetivos, desenvolver a capacidade de compreensão do outro e a capacidade de adaptação perante mudanças, adversidades e/ ou novas situações (Goleman, 1995a; 1998; 2001). Dito por outras palavras, trata-se da capacidade inata do indivíduo em saber lidar com as suas emoções e com as emoções daqueles que o rodeiam. No passado, a componente emocional do indivíduo era altamente reprimida no contexto profissional, contudo, atualmente acredita-se ser extremamente importante que o indivíduo saiba reconhecer e gerir as suas próprias emoções, para que desta forma alcance a máxima satisfação quer a nível pessoal quer profissional. Mais recentemente, as competências emocionais começam a ser vistas como uma ferramenta valiosa e útil para a gestão organizacional, tendo emergindo novos padrões que corroboram a premissa de que a componente emocional dos colaboradores influencia no seu comportamento e ações (Goleman, 2012). Os pressupostos subjacentes ao conceito de inteligência emocional vieram criar uma visão inovadora no que diz respeito à compreensão e à avaliação comportamental dos indivíduos no ambiente laboral, relativamente aos seus estilos de liderança, atitudes e capacidades individuais e coletivas, o que veio reforçar a importância da IE no nível de satisfação e desempenho individual e coletivo e consequentemente, no sucesso das organizações (Leite, 2017). Nas últimas décadas, a maioria das empresas durante o processo de seleção e recrutamento de candidatos privilegiava os indivíduos que apresentavam uma maior capacidade intelectual e conhecimentos técnicos. Este facto baseava-se na crença que apenas a racionalidade e o pensamento crítico seriam necessários no mundo dos negócios, e que a emoção ou personalidade dos indivíduos deveria ser totalmente suprimida. O estado atual da arte sobre o tema da inteligência emocional aponta agora para uma maior procura das empresas por profissionais com uma elevada inteligência emocional (Amaral, 2012). Nesse sentido, cada vez mais as organizações valorizam e premeiam a retenção de capital humano profissional, capaz de gerir corretamente as suas emoções e de se adaptar às diversas situações, de forma a atingir os seus objetivos e consequentemente, os da organização a que pertence (Amaral, 2012). De acordo com os autores Araújo e Henriques (2005), o pensamento encontra-se intimamente interligado com a emoção, uma vez que quando dizemos ou fazemos algo transmitimos simultaneamente emoções. Posto isto, será humanamente possível mitigar totalmente as nossas emoções no contexto profissional? Tendo como base esta premissa, a presente dissertação teve como objetivo principal determinar a influência da inteligência emocional nas organizações, mais concretamente, ao nível dos processos de recrutamento e seleção de candidatos. Para isso, foram realizadas entrevistas do tipo semiestruturado dirigidas a 32 profissionais de recursos humanos, de ambos os géneros (6 homens e 26 mulheres), com idades compreendias entre os 22 e os 63 anos. Os dados obtidos foram posteriormente tratados e analisados de acordo com o seu conteúdo (análise qualitativa). Resumidamente, os resultados obtidos indicaram que os profissionais de recursos humanos para além de conhecerem ou estarem familiarizados com o conceito de IE, a grande maioria considera a inteligência emocional como uma importante ferramenta para o recrutamento e seleção dos indivíduos. Ainda assim, a maioria dos entrevistados referiu também que as empresas a que pertencem embora valorizem o conceito de IE somente o fazem de uma forma teórica sem significativa aplicação prática.
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