A inteligência emocional de um recrutador : um estudo exploratório no norte do país

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Areias, Tânia Raquel Araújo
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/13140
Resumo: A investigação acerca da inteligência emocional tem demonstrado que esta se encontra associada a diversas variáveis de ajustamento psicológico, tais como; uma melhoria na gestão do tempo e, por consequente, uma maior produtividade, uma redução no uso de atividades de autodefesa, uma melhor capacidade de resolução de problemas do dia-a-dia, e mais eficientes competências ao nível da gestão emocional. O principal foco deste estudo foi investigar como funciona a inteligência emocional de um recrutador nos processos de recrutamento e seleção e perceber se este conceito interfere na qualidade dos processos de recrutamento, assim como entender em contexto real se este pode ser aplicado. Foi utilizada como metodologia uma pesquisa descritiva, na modalidade estudo de caso. O objeto de estudo incidiu sobre uma empresa do sector automóvel. O universo industrial, pós-taylorista, reativo e alicerçado numa visão mecanicista e de curto-prazo, funcionou como um obstáculo à prossecução de uma análise de pendor mais estratégico. Desse modo, procedeu-se a uma abordagem, qualitativa, que teve por base um estudo fenomenológico. A amostra de 6 colaboradores (relativamente escassa e à qual não é alheio o contexto pandémico) apenas serviu intentos meramente exploratórios, não se procurando qualquer representatividade ou inferência de alguma realidade. O seu espectro é idiossincrático e de curto alcance. Optou-se pela aplicação de uma entrevista semiestruturada a recrutadores que desempenham funções de recrutamento e seleção e são, essencialmente, formados em Recursos Humanos. Utilizou-se a análise de conteúdo como técnica e as características estão ligadas às categorias prévias da revisão da literatura. Tratou-se de um estudo não probabilístico e de cariz exploratório no norte do país. Relativamente aos resultados, vão ao encontro do pressuposto que postula que a inteligência emocional não constitui, de per se, uma técnica que utilizem deliberada e conscientemente. É intrínseca e inerente às suas práticas.
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