Compulsão ao trabalho ou emancipação pelo trabalho? Para um debate sobre as políticas activas de emprego

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hespanha, Pedro
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: Matos, Ana Raquel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/10860
https://doi.org/10.1590/s1517-45222000000200005
Resumo: Em Portugal, a obrigação de os trabalhadores desempregados se manterem disponíveis para aceitarem um trabalho "conveniente" foi criada em 1985, mas só a partir de 1989 ela dá lugar a uma política mais clara de activação dos trabalhadores que estão a receber subsídio de desemprego. Mais recentemente, a partir de 1996, o Rendimento Mínimo Garantido veio obrigar os beneficiários dessa prestação a assumirem o compromisso expresso de se disponibilizarem para aceitar um trabalho ou uma acção de formação profissional. O texto discute o conceito de activação e avalia as medidas de política que têm procurado desenvolver essa filosofia em Portugal tendo em conta os contextos sociais e políticos da sua aplicação.
id RCAP_1f84ca6b4a0b00a4d754da71a428491f
oai_identifier_str oai:estudogeral.uc.pt:10316/10860
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Compulsão ao trabalho ou emancipação pelo trabalho? Para um debate sobre as políticas activas de empregoCompulsion to work or emancipation through work? Contribution to a debate on active employment policiesActivaçãoPolíticas de empregoDesempregoWorkfareTrabalhoEm Portugal, a obrigação de os trabalhadores desempregados se manterem disponíveis para aceitarem um trabalho "conveniente" foi criada em 1985, mas só a partir de 1989 ela dá lugar a uma política mais clara de activação dos trabalhadores que estão a receber subsídio de desemprego. Mais recentemente, a partir de 1996, o Rendimento Mínimo Garantido veio obrigar os beneficiários dessa prestação a assumirem o compromisso expresso de se disponibilizarem para aceitar um trabalho ou uma acção de formação profissional. O texto discute o conceito de activação e avalia as medidas de política que têm procurado desenvolver essa filosofia em Portugal tendo em conta os contextos sociais e políticos da sua aplicação.In Portugal, the mandatory availability of unemployed workers to accept a "convenient" job was created in 1985, but only from 1989 onwards it has given rise to a clearer policy of activating workers on workfare. More recently, from 1996 on, the Rendimento Mínimo Garantido (Minimum Guaranteed Earnings) has forced the beneficiaries to be available to take a job or a professional training activity.Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - UFRGS2000-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10316/10860http://hdl.handle.net/10316/10860https://doi.org/10.1590/s1517-45222000000200005porSociologias. 4 (2000) 88-108.1517-4522Hespanha, PedroMatos, Ana Raquelinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2021-07-14T09:38:02Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/10860Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:45:40.994504Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Compulsão ao trabalho ou emancipação pelo trabalho? Para um debate sobre as políticas activas de emprego
Compulsion to work or emancipation through work? Contribution to a debate on active employment policies
title Compulsão ao trabalho ou emancipação pelo trabalho? Para um debate sobre as políticas activas de emprego
spellingShingle Compulsão ao trabalho ou emancipação pelo trabalho? Para um debate sobre as políticas activas de emprego
Hespanha, Pedro
Activação
Políticas de emprego
Desemprego
Workfare
Trabalho
title_short Compulsão ao trabalho ou emancipação pelo trabalho? Para um debate sobre as políticas activas de emprego
title_full Compulsão ao trabalho ou emancipação pelo trabalho? Para um debate sobre as políticas activas de emprego
title_fullStr Compulsão ao trabalho ou emancipação pelo trabalho? Para um debate sobre as políticas activas de emprego
title_full_unstemmed Compulsão ao trabalho ou emancipação pelo trabalho? Para um debate sobre as políticas activas de emprego
title_sort Compulsão ao trabalho ou emancipação pelo trabalho? Para um debate sobre as políticas activas de emprego
author Hespanha, Pedro
author_facet Hespanha, Pedro
Matos, Ana Raquel
author_role author
author2 Matos, Ana Raquel
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Hespanha, Pedro
Matos, Ana Raquel
dc.subject.por.fl_str_mv Activação
Políticas de emprego
Desemprego
Workfare
Trabalho
topic Activação
Políticas de emprego
Desemprego
Workfare
Trabalho
description Em Portugal, a obrigação de os trabalhadores desempregados se manterem disponíveis para aceitarem um trabalho "conveniente" foi criada em 1985, mas só a partir de 1989 ela dá lugar a uma política mais clara de activação dos trabalhadores que estão a receber subsídio de desemprego. Mais recentemente, a partir de 1996, o Rendimento Mínimo Garantido veio obrigar os beneficiários dessa prestação a assumirem o compromisso expresso de se disponibilizarem para aceitar um trabalho ou uma acção de formação profissional. O texto discute o conceito de activação e avalia as medidas de política que têm procurado desenvolver essa filosofia em Portugal tendo em conta os contextos sociais e políticos da sua aplicação.
publishDate 2000
dc.date.none.fl_str_mv 2000-06
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10316/10860
http://hdl.handle.net/10316/10860
https://doi.org/10.1590/s1517-45222000000200005
url http://hdl.handle.net/10316/10860
https://doi.org/10.1590/s1517-45222000000200005
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Sociologias. 4 (2000) 88-108.
1517-4522
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - UFRGS
publisher.none.fl_str_mv Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - UFRGS
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799133731389177856