Comparação da percepção visual de figuras possíveis e impossíveis em pacientes esquizofrénicos do subtipo paranóide e sujeitos normativos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Verónica Maria
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/2713
Resumo: A investigação sobre a esquizofrenia abordou as deficiências dos pacientes em processos perceptivos. Todavia nos primeiros tempos pensou-se que a patologia se devia a uma perturbação do pensamento que interpretava de forma errónea uma percepção normal. Nesta linha, a multiplicidade de trabalhos deixaram de lado o estudo do pensamento e centraram-se no estudo da normalidade e anormalidade da percepção em pacientes com esquizofrenia. É de salientar, porém que estes pacientes demonstram défices em todos os domínios do funcionamento cognitivo. No presente estudo investigou-se a capacidade dos pacientes com esquizofrenia para descriminar a possibilidade ou a impossibilidade em determinadas figuras: Para esse efeito, utilizaram-se como estímulos visuais 8 figuras geométricas possíveis e 8 figuras geométricas impossíveis, bem como 20 figuras possíveis e impossíveis que retrataram o realismo-mágico. Deste modo, as figuras foram dispostas através de suporte informático denominado por superlab, sendo que as 20 imagens possíveis e impossíveis correspondentes ao realismo mágico, eram expostas com limite de tempo entre os estímulos cerca de 30000 milésimos de segundo. A hipótese proposta foi que os sujeitos com esquizofrenia obteriam piores resultados que os sujeitos normativos na percepção da possibilidade ou impossibilidade das imagens apresentadas. Deste modo, compararam-se 16 pacientes com esquizofrenia e 16 sujeitos normativos no desempenho da tarefa de discriminação. A amostra em estudo é constituída por 32 sujeitos (8 mulheres e 24 homens), sendo que as mulheres apresentaram maior percentagem de acerto do que os homens. Por último, a média global de acerto nos grupos de estímulos Geométricos e de Realidade Mágica, Possíveis e Impossíveis não diferem segundo o tipo de amostra.
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