Cinema exists and resists. Long duration, film analysis and spectatorship in Lav Diaz’s films

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramos Monteiro, Lúcia
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.14591/aniki.v4n2.318
Resumo: Long duration – of takes and films –, together with a diffuse sensation of slowness, has been seen by critics and scholars as a tendency of contemporary independent cinema, related to the use of digital technology. This characteristic can be found throughout all Lav Diaz’s oeuvre. This article will examine that question by studying two of his films: Florentina Hubaldo, CTE (2012) and A Lullaby to the Sorrowful Mystery (2016). Firstly, long duration will be seen as a difficulty to film analysis, echoing the paradox described by Raymond Bellour in “Le text introuvable” (1979). Secondly, it will be related to the present debate on the actuality or obsolescence of the movie theatre. Apart from the discussion about film reality and realism based on Bazin’s ontology (1993), the long take issue will be analyzed from the perspective of spectatorship. How do Lav Diaz’s films direct spectator’s attention? Do they require the collective experience of a movie theatre screening?
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spelling Cinema exists and resists. Long duration, film analysis and spectatorship in Lav Diaz’s filmsO cinema existe e resiste. Longa duração, análise fílmica e espectatorialidade nos filmes de Lav DiazLong durationLav DiazFilm analysisAestheticsCultural studiesLonga duraçãoLav DiazAnálise fílmicaEstéticaEstudos culturaisLong duration – of takes and films –, together with a diffuse sensation of slowness, has been seen by critics and scholars as a tendency of contemporary independent cinema, related to the use of digital technology. This characteristic can be found throughout all Lav Diaz’s oeuvre. This article will examine that question by studying two of his films: Florentina Hubaldo, CTE (2012) and A Lullaby to the Sorrowful Mystery (2016). Firstly, long duration will be seen as a difficulty to film analysis, echoing the paradox described by Raymond Bellour in “Le text introuvable” (1979). Secondly, it will be related to the present debate on the actuality or obsolescence of the movie theatre. Apart from the discussion about film reality and realism based on Bazin’s ontology (1993), the long take issue will be analyzed from the perspective of spectatorship. How do Lav Diaz’s films direct spectator’s attention? Do they require the collective experience of a movie theatre screening?A longa duração – de planos e filmes –, ao lado de uma sensação difusa de lentidão, vem sendo apontada pela crítica e pela academia como tendência do cinema independente contemporâneo, relacionada ao uso dos suportes digitais de gravação e exibição. Tal característica pode de modo geral ser encontrada em toda a obra do cineasta filipino Lav Diaz. Neste artigo, a questão será pensada sobretudo no estudo de dois de seus filmes, Florentina Hubaldo, CTE (2012) e A Lullaby to the Sorrowful Mystery (2016), em primeiro lugar como dificuldade para a análise fílmica, exacerbando o paradoxo descrito por Raymond Bellour em “Le texte introuvable” (1979), e em seguida em meio às interrogações sobre a atualidade da sala de cinema. Para além da discussão à realidade e ao realismo do cinema a partir da ontologia proposta por Bazin (1993), aqui a questão do plano longo será abordada sobretudo do ponto de vista da postura espectatorial, tanto com relação a sua atenção – como os filmes de Diaz direcionam (ou abstêm-se de direcionar) a atenção do espectador? – quanto da experiência comunitária das salas de cinema.AIM - Associação de Investigadores da Imagem em Movimento2017-05-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.14591/aniki.v4n2.318https://doi.org/10.14591/aniki.v4n2.318Aniki: Portuguese Journal of the Moving Image; Vol 4 No 2 (2017): Long duration; 434-455Aniki: Revista Portuguesa da Imagem em Movimento; v. 4 n. 2 (2017): A longa duração; 434-4552183-1750reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://aim.org.pt/ojs/index.php/revista/article/view/318http://aim.org.pt/ojs/index.php/revista/article/view/318/pdfRamos Monteiro, Lúciainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-26T02:03:05Zoai:aim.org.pt/ojs/:article/318Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:57:14.784352Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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O cinema existe e resiste. Longa duração, análise fílmica e espectatorialidade nos filmes de Lav Diaz
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