Raciocínio matemático de alunos do 2º ano de escolaridade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11960/1849 |
Resumo: | O presente relatório está integrado na unidade curricular Prática de Ensino Supervisionada II (PES II) do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico. Neste âmbito foi desenvolvido um estudo de investigação que pretendeu compreender que tipo de raciocínio os alunos utilizam, como justificam as suas opções, que dificuldades manifestam e que razões sustentam as dificuldades que manifestam em o explicar. O estudo foi orientado por três questões de investigação: (1) Como se caracteriza o raciocínio matemático de alunos do 2º ano de escolaridade quando resolvem problemas de processo?; (2) Como é que os alunos justificam os seus resultados/ as suas resoluções?; (3) Que dificuldades é que os alunos manifestam na explicitação do raciocínio? Para a concretização do estudo optou-se por uma metodologia de investigação de natureza qualitativa, que adotou o desenho de estudo de caso. Selecionaram-se criteriosamente três alunas do 2º ano de escolaridade do contexto onde decorria a PES II. Para a recolha de dados foram utilizadas tarefas de resolução de problemas, conversas, gravações áudio-vídeo, documentos e notas de campo. A resolução das tarefas constituiu a fase fundamental da recolha e surgiu sempre integrada nas planificações desenvolvidas no contexto. Através da análise dos dados recolhidos verificou-se que as alunas recorreram a diferentes estratégias de resolução de problemas e justificaram os seus resultados de diferentes formas. Também foi possível constatar que são capazes de apresentar argumentos válidos para as suas conjeturas. Apercebendo-se da necessidade de justificar não apenas com base em alguns exemplos, característico do esquema de justificação empírico, tiveram capacidade para apresentar formas de justificação mais gerais, demonstrando assim posições do esquema de justificação analítico emergente. No entanto, algumas das dificuldades apresentadas na resolução emergiram da falta de compreensão do enunciado e da falta de organização dos dados. |
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Raciocínio matemático de alunos do 2º ano de escolaridade1º Ciclo do Ensino BásicoResolução de problemasRaciocínio matemáticoEsquemas de justificaçãoElementary schoolProblem solvingMathematical reasoningProof schemesO presente relatório está integrado na unidade curricular Prática de Ensino Supervisionada II (PES II) do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico. Neste âmbito foi desenvolvido um estudo de investigação que pretendeu compreender que tipo de raciocínio os alunos utilizam, como justificam as suas opções, que dificuldades manifestam e que razões sustentam as dificuldades que manifestam em o explicar. O estudo foi orientado por três questões de investigação: (1) Como se caracteriza o raciocínio matemático de alunos do 2º ano de escolaridade quando resolvem problemas de processo?; (2) Como é que os alunos justificam os seus resultados/ as suas resoluções?; (3) Que dificuldades é que os alunos manifestam na explicitação do raciocínio? Para a concretização do estudo optou-se por uma metodologia de investigação de natureza qualitativa, que adotou o desenho de estudo de caso. Selecionaram-se criteriosamente três alunas do 2º ano de escolaridade do contexto onde decorria a PES II. Para a recolha de dados foram utilizadas tarefas de resolução de problemas, conversas, gravações áudio-vídeo, documentos e notas de campo. A resolução das tarefas constituiu a fase fundamental da recolha e surgiu sempre integrada nas planificações desenvolvidas no contexto. Através da análise dos dados recolhidos verificou-se que as alunas recorreram a diferentes estratégias de resolução de problemas e justificaram os seus resultados de diferentes formas. Também foi possível constatar que são capazes de apresentar argumentos válidos para as suas conjeturas. Apercebendo-se da necessidade de justificar não apenas com base em alguns exemplos, característico do esquema de justificação empírico, tiveram capacidade para apresentar formas de justificação mais gerais, demonstrando assim posições do esquema de justificação analítico emergente. No entanto, algumas das dificuldades apresentadas na resolução emergiram da falta de compreensão do enunciado e da falta de organização dos dados.This report is integrated into the course Supervised Teaching Practice II (PES II) of the Master in Preschool and Primary Teacher Education. In this context was developed a research study that sought to understand what kind of reasoning students use, how they justify their choices, which difficulties they reveal and what reasons underlie the difficulties. The study was guided by three research questions: (1) How is characterized mathematical reasoning of students in 2nd grade when they solve process problems?, (2) How do students justify their results / their resolutions? and (3) what difficulties do students reveal in explicit their reasoning? To carry out the study was chosen a methodology of qualitative research, which adopted the design of a case study. Were criteriously selected three students in the 2nd grade context of the PES II. For data collection were used problem-solving tasks, conversations, audio-video recordings, documents and field notes. The resolution of the tasks was the key stage in data collection, and always appeared integrated into lesson plans developed in the context. Through analysis of the data collected it was found that the students resorted to different strategies to solve problems and justify their results in different ways. It also appeared that students are able to present valid arguments for their conjectures. Realizing the need to justify not only based on a few examples, characteristic of the empirical proof scheme, had the capacity to provide more general forms of justification, thus demonstrating positions of emerging analytical proof scheme. However, some of the difficulties presented in the resolution emerged from the lack of understanding of the problem, and the lack of data organization.2017-04-19T09:59:05Z2013-05-06T00:00:00Z2013-05-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/20.500.11960/1849TID:201682559porEsteves, Vânia Filipa Pereirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-21T14:44:49Zoai:repositorio.ipvc.pt:20.500.11960/1849Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:44:48.576143Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O presente relatório está integrado na unidade curricular Prática de Ensino Supervisionada II (PES II) do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico. Neste âmbito foi desenvolvido um estudo de investigação que pretendeu compreender que tipo de raciocínio os alunos utilizam, como justificam as suas opções, que dificuldades manifestam e que razões sustentam as dificuldades que manifestam em o explicar. O estudo foi orientado por três questões de investigação: (1) Como se caracteriza o raciocínio matemático de alunos do 2º ano de escolaridade quando resolvem problemas de processo?; (2) Como é que os alunos justificam os seus resultados/ as suas resoluções?; (3) Que dificuldades é que os alunos manifestam na explicitação do raciocínio? Para a concretização do estudo optou-se por uma metodologia de investigação de natureza qualitativa, que adotou o desenho de estudo de caso. Selecionaram-se criteriosamente três alunas do 2º ano de escolaridade do contexto onde decorria a PES II. Para a recolha de dados foram utilizadas tarefas de resolução de problemas, conversas, gravações áudio-vídeo, documentos e notas de campo. A resolução das tarefas constituiu a fase fundamental da recolha e surgiu sempre integrada nas planificações desenvolvidas no contexto. Através da análise dos dados recolhidos verificou-se que as alunas recorreram a diferentes estratégias de resolução de problemas e justificaram os seus resultados de diferentes formas. Também foi possível constatar que são capazes de apresentar argumentos válidos para as suas conjeturas. Apercebendo-se da necessidade de justificar não apenas com base em alguns exemplos, característico do esquema de justificação empírico, tiveram capacidade para apresentar formas de justificação mais gerais, demonstrando assim posições do esquema de justificação analítico emergente. No entanto, algumas das dificuldades apresentadas na resolução emergiram da falta de compreensão do enunciado e da falta de organização dos dados. |
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