Consulta aberta de saúde infantil na clínica geral
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/45902 |
Resumo: | Trabalho final de mestrado integrado em Medicina área cientifica de Clínica Geral e Saude Pública, apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra |
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Consulta aberta de saúde infantil na clínica geralSaúde infantilCuidados primários de saúdeDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho final de mestrado integrado em Medicina área cientifica de Clínica Geral e Saude Pública, apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de CoimbraNo âmbito dos Cuidados de Saúde Primários, a Saúde Infantil é, sem dúvida, uma área fundamental e alvo de especial atenção por parte dos Profissionais de Saúde. Existe, em Portugal, da competência da Direcção Geral de Saúde, um Programa-tipo de Actuação em Saúde Infantil e Juvenil. Este é utilizado como importante instrumento de trabalho, garantia de cuidados de saúde adequados e eficazes, fundamentalmente aplicado no âmbito das consultas programadas de seguimento. Há, contudo, um número importante de consultas, não programadas, efectuadas pelos Médicos de Família, no contexto de doença aguda. São estas o alvo principal de estudo, neste artigo científico. Com este trabalho, pretendeu-se caracterizar a população infantil utilizadora de "consulta não programada/aberta", a nível dos cuidados de saúde primários; conhecer os principais motivos que levaram os utentes, em idade pediátrica, ao Centro de Saúde/Unidade de Saúde Familiar, numa situação aguda e "não programada"; conhecer os diagnósticos e plano de cuidados propostos pelos médicos que observaram as crianças, em consulta aberta. Foi, também, alvo de análise o facto de o médico que observa a criança, em consulta aberta, ser ou não, o seu Médico de Família (MF). Foram colocadas três hipóteses que testaram a influência da idade e do sexo da criança, no motivo da consulta; do trimestre, no diagnóstico estabelecido; do médico que observa a criança, na recorrência da mesma à consulta aberta. Foi efectuado um levantamento dos registos das consultas abertas de Saúde Infantil na Unidade de Saúde Familiar Cruz de Celas (U.S.F. Cruz de Celas), em Coimbra. Realizou-se um estudo exploratório, transversal e analítico. A amostra incluiu as consultas efectuadas a crianças dos zero aos dezoito anos de idade, na U.S.F. Cruz de Celas, nos 1º e 3º trimestres do ano de 2008. Fez-se um estudo descritivo das variáveis e análise estatística, através do teste x2 e teste exacto de Fisher. Realizaram-se 972 consultas abertas de saúde infantil durante os 1º e 3º trimestres de 2008, na U.S.F. Cruz de Celas. A maioria das crianças pertencia ao sexo feminino (52.47%). A média de idades foi 6.54 anos. Os principais motivos de consulta foram sintomas do foro respiratório (40.43%) e febre (36.01%). Só em 114 consultas (11.73%) foram requisitados exames complementares de diagnóstico (ECDs). Em 33.23% dos casos, o diagnóstico estabelecido incluiu-se no grupo de patologias respiratórias. A maioria das crianças não necessitou de ser referenciada para outro serviço (73.15%). O tratamento farmacológico instituído com maior frequência (40.64%) incluiu analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatórios. Em 59.88% das consultas abertas, as crianças foram observadas pelo seu Médico de Família. Através da análise estatística, não se confirmou a dependência dos motivos, atendendo ao sexo da criança, mas confirmou-se que aqueles variam com a idade do doente. Em relação à segunda hipótese, foi possível concluir que os diagnósticos da consulta são dependentes do trimestre em que esta ocorre. A terceira hipótese não foi confirmada.In primary health care, child health is a crucial area and leads to a special attention from health professionals. There is a child health program type which is used as an important work tool and guarantee of appropriate and efficient health care in programmed medical appointments. However, there are an important number of non-programmed appointments performed by primary health care assistant, which includes acute disease. This type of non-programmed appointments will be the primary focus of study in this article. The purposes of this work are: the characterization of infantile population that uses non-programmed appointments in Portuguese primary health care; to know the major reasons that lead patients to primary health care centres/“U.S.F.”, in acute and non-programmed situations; as well as the diagnosis and plan of cares proposed by the doctors who had observed the children. It was also studied the possible match between the doctor who observed the patient be the primary health care assistant of the child. We tried to make three associations: age and gender vs. reason of appointment; the trimester of the year vs. final diagnosis; and the physician that observed the child vs. recurrence to the health services. The support of this analytical traverse study was a compilation of data on the non-programmed child health appointments of the Unit of Familiar Health (U.S.F.), Cruz de Celas, in Coimbra. The sample includes all children between zero to eighteen years old observed in U.S.F. during the period that includes the first and third quarters of 2008. A descriptive study of the variables and statistical analysis trough x2 test and Fisher test was performed. There were 972 non-programmed infantile health appointments during the first and third quarters of 2008 in U.S.F., Cruz de Celas. The average age of children was 6,54 years old and most of them were females (52,47%). The main reasons for the appointments were respiratory pathology (40,43%) and fever (36,01%). Further investigation was required in 114 appointments (11,73%). In 33.23% of the cases, the established diagnosis was included in the group of respiratory pathologies. The majority of the children did not need being transferred to another service (73,15%). The drug’s treatment applied with higher frequency (40,64%) included the group of analgesics, antipyretics and anti-inflammatory drugs. In 59.88% of the open appointments the children had been observed by its primary health care assistant. Through the statistical analysis, there was not found any association involving the gender and its initial problem, however it was confirmed a relation with the age. Concerning the second association studied we have found a positive correlation. The third association was not confirmed.2009-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/45902http://hdl.handle.net/10316/45902porMarques, Ana Isabel do Vale Saraivainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:43Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/45902Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:45:12.769537Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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