Estudo da influência de diferentes alimentos sobre características quantitativas e qualitativas da gordura em porcos de raça alentejana
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2008000100002 |
Resumo: | Neste estudo foram testados três alimentos complementares da alimentação em montanheira: alimento comercial, cereal (triticale) e mistura de cereais com bagaço de soja. Cada alimento complementar foi distribuído de modo a fornecer diariamente as seguintes quantidades estimadas de Energia Digestível: 4250 kcal entre os 30 e os 40 kg de peso vivo; aumentando posteriormente até 6800 kcal aos 60-70 kg; e diminuindo progressivamente até 4800 kcal, aos 90-100 kg de peso vivo. Após análise dos resultados, encontraram-se correlações positivas significativas entre as percentagens de ácido palmítico (C16:0) e ácido esteárico (C18:0), tanto no músculo L. dorsi como no tecido adiposo subcutâneo. Verificou-se também a existência de correlações significativas negativas entre as percentagens de ácido oleico (18:1) e ácido linoleico (C18:2) em ambos os tecidos analisados. Encontraram-se diferenças significativas entre alimentos para a quantidade de gordura na carcaça, em termos absolutos, assim como para as percentagens de C18:1 e C18:2 na gordura subcutânea dorsal. O triticale foi o alimento que conduziu a uma maior quantidade de gordura na carcaça (16,65 ± 1,06 kg). Foi também este alimento que conduziu a uma maior quantidade de gordura intramuscular no músculo L. dorsi (5,54%), ainda que as diferenças sejam não significativas. Por outro lado, foi o alimento que conduziu a uma maior percentagem de ácido oleico (48,76%) e a uma menor percentagem de ácido linoleico (5,52%). Este facto, aliado à facilidade da sua produção na própria exploração, poderá fazer deste alimento uma opção interessante para os produtores de suínos em modo de produção biológico, desde que as quantidades fornecidas sejam restringidas, de modo a não penalizar a valorização comercial das carcaças por excesso de gordura. |
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