A resiliência como fator protetor para a autoestima e o bem-estar subjetivo em idosos institucionalizados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: César, Paula Cristina Anastácio Santa Bárbara
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/6867
Resumo: O envelhecimento é um processo de transformações biopsicossociais que tende a fazer diminuir a independência das pessoas e que termina frequentemente na sua institucionalização. Contudo, a adaptação a esta transformação é variável e depende da forma como é percebida. A resiliência refere-se à capacidade do ser humano responder positivamente aos acontecimentos da vida, mesmo na adversidade, o que contribui para a Autoestima e o Bem-estar Subjetivo. Nesta dissertação pretendeu-se estudar a forma como a Resiliência, enquanto fator protetor, contribui para o efeito que as Atividades Básicas da Vida Diária têm na Autoestima e no Bem-estar Subjetivo particularmente em idosos institucionalizados. Com este objetivo aplicou-se um protocolo de avaliação constituído por dados sociodemográficos, de rastreio cognitivo através do MMSE - Mini Mental State Examination (Folsteins, Folstein & McHugh, 1975; versão adaptada por Guerreiro, Silva, Botelho, Leitão, Castro-Caldas & Garcia, 2007), a escala de avaliação de atividades básicas da vida através do Índice de Barthel (Mahoney & Barthel, 1965; versão adaptada por Araújo, Ribeiro, Oliveira & Pinto, 2007), para avaliar a escala de resiliência a The Resilience Scale, (Wagnild, & Young, 1993; versão portuguesa adaptada por Ng Deep & Pereira, 2012) a autoestima, a RSES - Escala de Autoestima de Rosenberg (Rosenberg, 1965; Adaptado por Santos & Maia, 2003) e a escala de Bem-Estar Subjetivo a EBES - Escala de Bem-Estar Subjetivo (Albuquerque & Tróccoli, 2004). A amostra compreende 78 idosos institucionalizados com uma média de idades de 82,15 (DP=7,48). Foi verificado que, mais do que as Atividades Básicas da Vida Diária, são os aspetos biopsicossociais de Resiliência que produzem efeito na Autoestima e Bem-estar Subjetivo. A Resiliência tem, portanto, um papel central na Autoestima e Bem-estar Subjetivo dos idosos pela capacidade percebida de enfrentar as suas condições de vida, sendo determinante na representação e no sentimento que têm de si próprios.
id RCAP_258f102699289fcbf4538b7dc846005c
oai_identifier_str oai:recil.ensinolusofona.pt:10437/6867
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling A resiliência como fator protetor para a autoestima e o bem-estar subjetivo em idosos institucionalizadosMESTRADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA E DA SAÚDEPSICOLOGIABEM-ESTAR SUBJETIVOENVELHECIMENTOIDOSOS INSTITUCIONALIZADOSRESILIÊNCIAAUTOESTIMAAVALIAÇÃO PSICOLÓGICATESTES PSICOLÓGICOSINDICE DE BARTHELRS (ESCALA...)RSES (ESCALA...)EBESMMSE (AVALIAÇAO...)PSYCHOLOGYSUBJECTIVE WELL-BEINGAGEINGINSTITUTIONALISED ELDERLY PEOPLERESILIENCESELF-ESTEEMPSYCHOLOGICAL ASSESSMENTO envelhecimento é um processo de transformações biopsicossociais que tende a fazer diminuir a independência das pessoas e que termina frequentemente na sua institucionalização. Contudo, a adaptação a esta transformação é variável e depende da forma como é percebida. A resiliência refere-se à capacidade do ser humano responder positivamente aos acontecimentos da vida, mesmo na adversidade, o que contribui para a Autoestima e o Bem-estar Subjetivo. Nesta dissertação pretendeu-se estudar a forma como a Resiliência, enquanto fator protetor, contribui para o efeito que as Atividades Básicas da Vida Diária têm na Autoestima e no Bem-estar Subjetivo particularmente em idosos institucionalizados. Com este objetivo aplicou-se um protocolo de avaliação constituído por dados sociodemográficos, de rastreio cognitivo através do MMSE - Mini Mental State Examination (Folsteins, Folstein & McHugh, 1975; versão adaptada por Guerreiro, Silva, Botelho, Leitão, Castro-Caldas & Garcia, 2007), a escala de avaliação de atividades básicas da vida através do Índice de Barthel (Mahoney & Barthel, 1965; versão adaptada por Araújo, Ribeiro, Oliveira & Pinto, 2007), para avaliar a escala de resiliência a The Resilience Scale, (Wagnild, & Young, 1993; versão portuguesa adaptada por Ng Deep & Pereira, 2012) a autoestima, a RSES - Escala de Autoestima de Rosenberg (Rosenberg, 1965; Adaptado por Santos & Maia, 2003) e a escala de Bem-Estar Subjetivo a EBES - Escala de Bem-Estar Subjetivo (Albuquerque & Tróccoli, 2004). A amostra compreende 78 idosos institucionalizados com uma média de idades de 82,15 (DP=7,48). Foi verificado que, mais do que as Atividades Básicas da Vida Diária, são os aspetos biopsicossociais de Resiliência que produzem efeito na Autoestima e Bem-estar Subjetivo. A Resiliência tem, portanto, um papel central na Autoestima e Bem-estar Subjetivo dos idosos pela capacidade percebida de enfrentar as suas condições de vida, sendo determinante na representação e no sentimento que têm de si próprios.Aging is a process of biopsychosocial modifications that decreases people’s independence and leads to institutionalization. However, the way people adapt to this transformation varies and depends on the way that that’s perceived. Resilience refers to the human’s ability of responding positively to their life issues, even in adversity, which contributes to a better Self-esteem and Subjective Well-being. In this theoretical paper it’s aimed to study how the Resilience, as a protect factor, contributes to the effect that Daily Basic Life Activities have on Self-esteem and Subjective Well-being, particularly in institutionalized elderly. On this purpose it was applied an evaluation protocol consisting of sociodemographic data, cognitive screening by MMSE - Mini Mental State Examination (Folsteins, Folstein & McHugh, 1975; version adapted by Guerreiro, Silva, Botelho, Leitão, Castro-Caldas & Garcia, 2007), the scale of Daily Basic Life Activities by Barthel Index (Mahoney & Barthel, 1965; Portuguese adapted version by Araújo, Ribeiro, Oliveira & Pinto, 2007), to evaluate Resilience The Resilience Scale, (Wagnild, & Young, 1993; Portuguese version by Ng Deep & Pereira, 2012), to access the Self-esteem the RSES – Self-esteem Scale of Rosenberg (Rosenberg, 1965; adapted by Santos & Maia, 2003), the Subjective Well-Being the EBES – Subjective Well-being Scale (Albuquerque & Tróccoli, 2004). The sample comprises 78 institutionalized elderly with an average age of 82,15 (DP=7,48). It has been verified that, more than the Daily Basic Life Activities, it is the biopsychosocial aspects of Resilience that produce effects on Self-esteem and Subjective Well-being. Resilience then has an important and central role on Self-esteem and Subjective Well-being on elderly, through the perceived ability of facing their life conditions, being determinant on the representation and consciousness they have about themselves.2016-03-30T15:49:29Z2015-01-01T00:00:00Z2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/6867TID:201174626porCésar, Paula Cristina Anastácio Santa Bárbarainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:08:13Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/6867Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:15:28.395496Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv A resiliência como fator protetor para a autoestima e o bem-estar subjetivo em idosos institucionalizados
title A resiliência como fator protetor para a autoestima e o bem-estar subjetivo em idosos institucionalizados
spellingShingle A resiliência como fator protetor para a autoestima e o bem-estar subjetivo em idosos institucionalizados
César, Paula Cristina Anastácio Santa Bárbara
MESTRADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA E DA SAÚDE
PSICOLOGIA
BEM-ESTAR SUBJETIVO
ENVELHECIMENTO
IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS
RESILIÊNCIA
AUTOESTIMA
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
TESTES PSICOLÓGICOS
INDICE DE BARTHEL
RS (ESCALA...)
RSES (ESCALA...)
EBES
MMSE (AVALIAÇAO...)
PSYCHOLOGY
SUBJECTIVE WELL-BEING
AGEING
INSTITUTIONALISED ELDERLY PEOPLE
RESILIENCE
SELF-ESTEEM
PSYCHOLOGICAL ASSESSMENT
title_short A resiliência como fator protetor para a autoestima e o bem-estar subjetivo em idosos institucionalizados
title_full A resiliência como fator protetor para a autoestima e o bem-estar subjetivo em idosos institucionalizados
title_fullStr A resiliência como fator protetor para a autoestima e o bem-estar subjetivo em idosos institucionalizados
title_full_unstemmed A resiliência como fator protetor para a autoestima e o bem-estar subjetivo em idosos institucionalizados
title_sort A resiliência como fator protetor para a autoestima e o bem-estar subjetivo em idosos institucionalizados
author César, Paula Cristina Anastácio Santa Bárbara
author_facet César, Paula Cristina Anastácio Santa Bárbara
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv César, Paula Cristina Anastácio Santa Bárbara
dc.subject.por.fl_str_mv MESTRADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA E DA SAÚDE
PSICOLOGIA
BEM-ESTAR SUBJETIVO
ENVELHECIMENTO
IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS
RESILIÊNCIA
AUTOESTIMA
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
TESTES PSICOLÓGICOS
INDICE DE BARTHEL
RS (ESCALA...)
RSES (ESCALA...)
EBES
MMSE (AVALIAÇAO...)
PSYCHOLOGY
SUBJECTIVE WELL-BEING
AGEING
INSTITUTIONALISED ELDERLY PEOPLE
RESILIENCE
SELF-ESTEEM
PSYCHOLOGICAL ASSESSMENT
topic MESTRADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA E DA SAÚDE
PSICOLOGIA
BEM-ESTAR SUBJETIVO
ENVELHECIMENTO
IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS
RESILIÊNCIA
AUTOESTIMA
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
TESTES PSICOLÓGICOS
INDICE DE BARTHEL
RS (ESCALA...)
RSES (ESCALA...)
EBES
MMSE (AVALIAÇAO...)
PSYCHOLOGY
SUBJECTIVE WELL-BEING
AGEING
INSTITUTIONALISED ELDERLY PEOPLE
RESILIENCE
SELF-ESTEEM
PSYCHOLOGICAL ASSESSMENT
description O envelhecimento é um processo de transformações biopsicossociais que tende a fazer diminuir a independência das pessoas e que termina frequentemente na sua institucionalização. Contudo, a adaptação a esta transformação é variável e depende da forma como é percebida. A resiliência refere-se à capacidade do ser humano responder positivamente aos acontecimentos da vida, mesmo na adversidade, o que contribui para a Autoestima e o Bem-estar Subjetivo. Nesta dissertação pretendeu-se estudar a forma como a Resiliência, enquanto fator protetor, contribui para o efeito que as Atividades Básicas da Vida Diária têm na Autoestima e no Bem-estar Subjetivo particularmente em idosos institucionalizados. Com este objetivo aplicou-se um protocolo de avaliação constituído por dados sociodemográficos, de rastreio cognitivo através do MMSE - Mini Mental State Examination (Folsteins, Folstein & McHugh, 1975; versão adaptada por Guerreiro, Silva, Botelho, Leitão, Castro-Caldas & Garcia, 2007), a escala de avaliação de atividades básicas da vida através do Índice de Barthel (Mahoney & Barthel, 1965; versão adaptada por Araújo, Ribeiro, Oliveira & Pinto, 2007), para avaliar a escala de resiliência a The Resilience Scale, (Wagnild, & Young, 1993; versão portuguesa adaptada por Ng Deep & Pereira, 2012) a autoestima, a RSES - Escala de Autoestima de Rosenberg (Rosenberg, 1965; Adaptado por Santos & Maia, 2003) e a escala de Bem-Estar Subjetivo a EBES - Escala de Bem-Estar Subjetivo (Albuquerque & Tróccoli, 2004). A amostra compreende 78 idosos institucionalizados com uma média de idades de 82,15 (DP=7,48). Foi verificado que, mais do que as Atividades Básicas da Vida Diária, são os aspetos biopsicossociais de Resiliência que produzem efeito na Autoestima e Bem-estar Subjetivo. A Resiliência tem, portanto, um papel central na Autoestima e Bem-estar Subjetivo dos idosos pela capacidade percebida de enfrentar as suas condições de vida, sendo determinante na representação e no sentimento que têm de si próprios.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-01-01T00:00:00Z
2015
2016-03-30T15:49:29Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10437/6867
TID:201174626
url http://hdl.handle.net/10437/6867
identifier_str_mv TID:201174626
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799131251676807168