Padrões de vinculação, autoestima e estados emocionais em crianças institucionalizadas e não institucionalizadas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Farias, Ana Rita Coelho
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/6434
Resumo: De acordo com a teoria da vinculação, a qualidade da relação com as figuras parentais desempenha um papel fundamental na forma como os adolescentes se percebem a si e aos outros, contribuindo a qualidade destes laços para o desenvolvimento da autoestima e dos laços que se constroem posteriormente com os pares. Assim, as relações de vinculação assumem-se como significativas no desenvolvimento saudável de uma criança. Deste modo, esta investigação procurou verificar se os padrões de vinculação, a autoestima e os estados emocionais diferem entre as crianças institucionalizadas e as crianças não institucionalizadas. O presente estudo foi constituído por uma amostra de conveniência, englobando 46 crianças institucionalizadas e 50 crianças não institucionalizadas, com idades entre os 13 e os 15 anos (M=14.05; DP=0.863), de ambos os géneros. A comparação entre os dois grupos de crianças permitiu-nos perceber que a família desempenha um papel importante no desenvolvimento e na saúde mental da criança. Com esta investigação foi possível perceber que as crianças não institucionalizadas apresentam mais indícios de um padrão seguro do que as crianças institucionalizadas. Um outro resultado encontrado revela que ao nível da autoestima, ansiedade e depressão são as crianças institucionalizadas que apresentam maiores fragilidades, em comparação com as crianças que se encontram em meio familiar.
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Farias, Ana Rita Coelho
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