O papel dos pensamentos automáticos na relação entre flexibilidade psicológica e comportamento agressivo na adolescência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha, Beatriz Mota da
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11328/4372
Resumo: A presente dissertação visa explorar o impacto da flexibilidade psicológica nos comportamentos agressivos dos adolescentes, bem como se esse impacto é mediado por pensamentos automáticos. Investigará, ainda, se o modelo explicativo do comportamento agressivo é aplicável para ambos os sexos. A amostra foi constituída por 155 participantes de duas escolas do norte do país, com idades compreendidas entre os 12 e os 16 anos de idade (M = 13.3; DP = 1.07), sendo 58,1% do sexo feminino. Responderam a um protocolo constituído por um questionário sociodemográfico, e questionários de autorrelato que avaliaram a prática e comportamento agressivo, a inflexibilidade psicológica e a frequência de pensamentos automáticos. Os resultados obtidos mostram que o impacto da flexibilidade psicológica nos comportamentos agressivos é totalmente mediado pela presença de pensamentos automáticos desadaptativos: níveis superiores de inflexibilidade psicológica preveem estes pensamentos, que por sua vez, preveem a adoção de comportamentos agressivos. Foi obtida variância total deste momento entre sexos, ao nível configuracional e métrica e, invariância parcial ao nível dos interceptos: o modelo é aplicável à explicação da prática de comportamento agressivo de rapazes e raparigas, pese embora existem diferenças na intensidade com que as variáveis se expressam por sexo. O sexo feminino apresenta níveis superiores de inflexibilidade psicológica, enquanto o sexo masculino apresenta maior prática de comportamentos agressivos das formas aberta e reputacional e, maior hostilidade ao nível dos pensamentos automáticos. Variáveis externas ao estudo podem ter-se refletido nos resultados obtidos. O estudo contribuiu para explicar teoricamente os construtos analisados, na adolescência, podendo ser uma motivação para o desenvolvimento de instrumentos de avaliação e intervenção psicológica, direcionados a esta população-alvo.
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