Estabilidade térmica do PVC: seleção de aditivos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/14267 |
Resumo: | Atualmente, o poli(cloreto de vinilo) (PVC) é um dos termoplásticos mais utilizados no mundo. Porém, este polímero é termosensível, isto é, quando sujeito a altas temperaturas sofre degradação térmica. Como consequência da sua degradação térmica surge um amarelecimento e, posteriormente ocorre um abrupto escurecimento do polímero. O processamento do PVC exige temperaturas elevadas, pelo que a sua formulação requer o uso de estabilizantes térmicos. O mecanismo de ação dos estabilizantes térmicos previne ou atrasa a degradação progressiva da cadeia polimérica e a consequente alteração de coloração do polímero, mantendo as propriedades do produto final. No entanto, por vezes existe a necessidade de melhorar/reforçar o seu efeito e, como tal, são adicionadas complementarmente outras substâncias com propriedades estabilizantes, as quais atuam em sinergia com os sistemas de estabilizantes utilizados, que por esse motivo são designados coestabilizantes. Deste modo, o presente trabalho, enquadrado num estágio curricular realizado na Companhia Industrial de Resinas Sintéticas, CIRES Lda., teve como objetivo o estudo de substâncias que potenciem a ação de estabilizantes comerciais à base de carboxilatos de cálcio e zinco, de modo a obter PVC com um elevado tempo de degradação e simultaneamente com uma boa cor inicial. Este estudo demonstrou que a adição de algumas substâncias ao PVC, nomeadamente o citrato de trissódio anidro e o PVAc com grau de hidrólise 88% (elevado), pode trazer uma melhoria bastante significativa à estabilidade térmica do PVC, quer ao nível do tempo de degradação, quer ao nível da cor inicial. Este estudo também permitiu concluir que nem sempre o aumento da concentração de algumas substâncias, nomeadamente do citrato de trissódio anidro e do citrato de triamónio anidro, promove a estabilidade térmica, tendo sido verificado que existe uma concentração ótima para a qual a estabilidade do polímero é máxima. |
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Atualmente, o poli(cloreto de vinilo) (PVC) é um dos termoplásticos mais utilizados no mundo. Porém, este polímero é termosensível, isto é, quando sujeito a altas temperaturas sofre degradação térmica. Como consequência da sua degradação térmica surge um amarelecimento e, posteriormente ocorre um abrupto escurecimento do polímero. O processamento do PVC exige temperaturas elevadas, pelo que a sua formulação requer o uso de estabilizantes térmicos. O mecanismo de ação dos estabilizantes térmicos previne ou atrasa a degradação progressiva da cadeia polimérica e a consequente alteração de coloração do polímero, mantendo as propriedades do produto final. No entanto, por vezes existe a necessidade de melhorar/reforçar o seu efeito e, como tal, são adicionadas complementarmente outras substâncias com propriedades estabilizantes, as quais atuam em sinergia com os sistemas de estabilizantes utilizados, que por esse motivo são designados coestabilizantes. Deste modo, o presente trabalho, enquadrado num estágio curricular realizado na Companhia Industrial de Resinas Sintéticas, CIRES Lda., teve como objetivo o estudo de substâncias que potenciem a ação de estabilizantes comerciais à base de carboxilatos de cálcio e zinco, de modo a obter PVC com um elevado tempo de degradação e simultaneamente com uma boa cor inicial. Este estudo demonstrou que a adição de algumas substâncias ao PVC, nomeadamente o citrato de trissódio anidro e o PVAc com grau de hidrólise 88% (elevado), pode trazer uma melhoria bastante significativa à estabilidade térmica do PVC, quer ao nível do tempo de degradação, quer ao nível da cor inicial. Este estudo também permitiu concluir que nem sempre o aumento da concentração de algumas substâncias, nomeadamente do citrato de trissódio anidro e do citrato de triamónio anidro, promove a estabilidade térmica, tendo sido verificado que existe uma concentração ótima para a qual a estabilidade do polímero é máxima. |
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