Paralelo qualitativo entre grupos focais presenciais e virtuais: Limitações e potencialidades vistas a partir do Iramuteq
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.36367/ntqr.7.2021.128-144 |
Resumo: | Introdução Grupos Focais (GF) são ferramentas essenciais, na pesquisa qualitativa, para a coleta de dados subjetivos, como opiniões e experiências sobre determinados temas, podendo ocorrer tanto presencial quanto virtualmente. Em tempos de impossibilidade de realização das discussões presenciais, sua realização online é uma alternativa valiosa, porém ainda recente. Dessa forma, este artigo busca a comparação entre as duas vertentes metodológicas, observando por diferenças relevantes entre ambas. Objetivos: Analisar os pontos positivos e limitações de cada vertente de grupo focal, através da comparação entre os resultados de transcrições processadas no software Iramuteq e entre a experiência empírica dos autores com as modalidades de grupos focais. Métodos: Realização de grupos focais presenciais e virtuais, pelo Google Meet, com posterior análise e comparação de dados coletados de Grupos Focais realizados presencial e virtualmente, a partir de extensa revisão bibliográfica do tema, corpus textuais de oito grupos focais realizados em anos distintos da graduação, e nuvens de palavras, análises lexicográficas e de similitude geradas pelo software IRAMUTEQ, assim como comparação das experiências dos pesquisadores observadores com as duas vertentes de metodologia. Resultados: Através da análise lexicográfica dos grupos focais, bem como das ferramentas gráficas, pode-se observar uma mudança positiva em relação aos grupos focais do ano 02, em relação ao ano 01, em três dos quatro GF estudados. Discussão: É possível coletar dados sensíveis de diversas temáticas por ambas as modalidades de GF, seja virtual ou presencialmente, respeitando as técnicas e características da ferramenta de discussão. Existem grupos que naturalmente se sentem mais à vontade respondendo questionários pessoalmente, enquanto outros grupos evoluem melhor e mais confortavelmente através de discussões online. Conclusões: O uso de Grupos Focais virtuais é bastante prático para pesquisadores e participantes, desde que seja da forma mais verossímil possível com um GF presencial. |
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Paralelo qualitativo entre grupos focais presenciais e virtuais: Limitações e potencialidades vistas a partir do IramuteqQualitative Parallels between Online and in-person Focus Groups: Strengths and Weaknesses Seen through IramuteqPesquisa QualitativaGrupos FocaisAnálise de DadosIramuteqQualitative ResearchFocal GroupsDataIramuteqIntrodução Grupos Focais (GF) são ferramentas essenciais, na pesquisa qualitativa, para a coleta de dados subjetivos, como opiniões e experiências sobre determinados temas, podendo ocorrer tanto presencial quanto virtualmente. Em tempos de impossibilidade de realização das discussões presenciais, sua realização online é uma alternativa valiosa, porém ainda recente. Dessa forma, este artigo busca a comparação entre as duas vertentes metodológicas, observando por diferenças relevantes entre ambas. Objetivos: Analisar os pontos positivos e limitações de cada vertente de grupo focal, através da comparação entre os resultados de transcrições processadas no software Iramuteq e entre a experiência empírica dos autores com as modalidades de grupos focais. Métodos: Realização de grupos focais presenciais e virtuais, pelo Google Meet, com posterior análise e comparação de dados coletados de Grupos Focais realizados presencial e virtualmente, a partir de extensa revisão bibliográfica do tema, corpus textuais de oito grupos focais realizados em anos distintos da graduação, e nuvens de palavras, análises lexicográficas e de similitude geradas pelo software IRAMUTEQ, assim como comparação das experiências dos pesquisadores observadores com as duas vertentes de metodologia. Resultados: Através da análise lexicográfica dos grupos focais, bem como das ferramentas gráficas, pode-se observar uma mudança positiva em relação aos grupos focais do ano 02, em relação ao ano 01, em três dos quatro GF estudados. Discussão: É possível coletar dados sensíveis de diversas temáticas por ambas as modalidades de GF, seja virtual ou presencialmente, respeitando as técnicas e características da ferramenta de discussão. Existem grupos que naturalmente se sentem mais à vontade respondendo questionários pessoalmente, enquanto outros grupos evoluem melhor e mais confortavelmente através de discussões online. Conclusões: O uso de Grupos Focais virtuais é bastante prático para pesquisadores e participantes, desde que seja da forma mais verossímil possível com um GF presencial.Introduction Focus Groups are essential tools in qualitative research, due to its capacity to acknowledge different points of view and analyze them in one cohesive methodological process. It can occur either in-person or online, with strengths in both methods. This project focus on the comparison between two modalities of focus group research, noting relevant differences between the two. Goals: To analyze each method’s strengths and weaknesses through the author’s empiric experiences with both modalities of focus groups and the data processed in Iramuteq. Methods: In-person and online Focus Groups, the latter accomplished through Google Meet, with posterior analysis and comparison of collected data in the eight accomplished Focus Groups through Iramuteq’s tools: Word Cloud Similitude analysis and lexicographic text analysis. Results The lexicographic text analysis, alongside both Word Cloud and Similitude Analysis, showed a positive change in participant engagement and discussion length, except for one of the feminine focus groups. Both word frequency and word correlation grew in the second year of the other three focus groups, when comparing with the first year. Focus group recording became easier through online discussions due to the file being already in a format ready to use and being a video file, showing each person in the discussion at the same time. Discussion: From the data gathered, it can be implied that the focus groups became more comfortable with the online method of discussion, when compared to the in-person version applied in the year before. Conclusions. Online focus groups are more practical to researches and participants alike, however, it is necessary to focus on the engagement of the group in a determined method before choosing the more practical way to apply it.Ludomedia2021-07-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.36367/ntqr.7.2021.128-144https://doi.org/10.36367/ntqr.7.2021.128-144New Trends in Qualitative Research; Vol. 7 (2021): Qualitative Research in Education: Advances and Challenges; 128-144New Trends in Qualitative Research; Vol. 7 (2021): Investigación Cualitativa en Educación: avances y desafíos; 128-144New Trends in Qualitative Research; Vol. 7 (2021): Investigação Qualitativa em Educação: avanços e desafios; 128-1442184-777010.36367/ntqr.7.2021reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://publi.ludomedia.org/index.php/ntqr/article/view/313https://publi.ludomedia.org/index.php/ntqr/article/view/313/358Angela CanutoLucas MonteiroBeatriz BragaRodrigo de MeloJulia de SáLorenna MonteiroCecilia Barbosainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-05-05T14:30:43Zoai:ojs.publi.ludomedia.org:article/313Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-05-05T14:30:43Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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