Interações Medicamentosas em idosos com doença oncológica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Capitão, Romana
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/17160
Resumo: Introdução: Os idosos com doença oncológica apresentam elevado risco de exposição a interações medicamentosas potenciais (IMP), atendendo à complexidade terapêutica a que estão sujeitos. Assim, o estudo das IMP é deveras importante para possibilitar tratamentos mais eficazes, com o menor número possível de complicações. Objetivo: Identificar e caracterizar as IMP em idosos com doença oncológica assistidos no Hospital de Dia do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto. Metodologia: Foi aplicado um questionário ao doente idoso oncológico, recolhendo-se informação acerca dos dados sociodemográficos e da medicação crónica. Posteriormente, foram consultados os processos clínicos dos doentes de modo a complementar informação necessária ao estudo. Realizou-se a classificação ATC dos fármacos e utilizou-se a ferramenta Micromedex® para identificar e caracterizar as IMP. Por fim as IMP mais prevalentes na amostra foram analisadas e discutidas. Resultados: Foram incluídos no estudo 335 idosos oncológicos. A prevalência de polimedicação era de 88,10% e polimedicação excessiva de 46,60%. Identificaram-se 1125 IMP em 248 doentes (74,03%), sendo que 211 IMP envolviam pelo menos um fármaco antineoplástico e 31 envolviam dois antineoplásticos. As IMP detetadas com mais frequência foram: Fluorouracilo – Leucovorina Cálcica (N=28); Ciclosfosfamida – Ondansetrom (N=27) e Metroclipramida – Tramadol (N=20). Foi detetada associação significativa entre o número de fármacos consumidos e o número de IMP. Conclusões: Os idosos oncológicos apresentam um elevado risco de interações medicamentosas, face à polimedicação a que estão expostos, sendo por isso crucial a implementação de medidas de monitorização da terapêutica nestes doentes, com vista a reduzir o potencial para interações medicamentosas e melhorar a qualidade de vida do doente.
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