Influência das condições de conservação na qualidade dos pêssegos
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.11/7078 |
Resumo: | O pêssego é um fruto de caroço que apresenta uma polpa carnuda muito suculenta, uma pele suave e um sabor que satisfaz o paladar mais exigente. Em Portugal, a principal região produtora de pêssego é a Beira Interior, devido às suas condições edafoclimáticas que são particularmente favoráveis a esta cultura. Sendo o pêssego um fruto que se deteriora e amadurece rapidamente à temperatura ambiente, existe a necessidade de conservar e armazenar o fruto em condições controladas e modificadas, prolongando a vida útil e preservando as suas características organoléticas. A conservação pelo frio é o método mais utilizado permitindo prolongar o período de oferta e comercialização. No entanto, pode provocar alterações internas no fruto, vulgarmente designadas por “dano por frio”. Este distúrbio fisiológico é induzido por baixas temperaturas e caracteriza-se por alterações da textura da polpa que altera significativamente as características organoléticas, sem ser visível exteriormente. Segundo diversos autores a temperatura ideal de conservação de pêssegos situa-se entre 0ºC e 2,2ºC e 85% a 95% de humidade. Neste artigo são apresentados resultados de uma análise experimental realizada com a cultivar ‘Royal Time’ produzida na região da Beira Interior, avaliando o efeito da conservação em câmaras de refrigeração de três produtores distintos da região, durante um período de 42 dias, sendo retirada do frio uma subamostra de 24 frutos a cada 7 dias, dos quais 50% foram analisados no dia de saída do frio e 50% após 2 dias em ambiente doméstico. Este estudo permitiu verificar que nas condições de frio dos produtores, o dano por frio de escala 1 (dano ligeiro) é visível em 25% frutos aos 21 dias de conservação. O dano por frio de escala 3 (dano moderado grave) é visível com maior destaque em 25% frutos aos 42 dias de conservação + 2 dias em ambiente doméstico. |
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O pêssego é um fruto de caroço que apresenta uma polpa carnuda muito suculenta, uma pele suave e um sabor que satisfaz o paladar mais exigente. Em Portugal, a principal região produtora de pêssego é a Beira Interior, devido às suas condições edafoclimáticas que são particularmente favoráveis a esta cultura. Sendo o pêssego um fruto que se deteriora e amadurece rapidamente à temperatura ambiente, existe a necessidade de conservar e armazenar o fruto em condições controladas e modificadas, prolongando a vida útil e preservando as suas características organoléticas. A conservação pelo frio é o método mais utilizado permitindo prolongar o período de oferta e comercialização. No entanto, pode provocar alterações internas no fruto, vulgarmente designadas por “dano por frio”. Este distúrbio fisiológico é induzido por baixas temperaturas e caracteriza-se por alterações da textura da polpa que altera significativamente as características organoléticas, sem ser visível exteriormente. Segundo diversos autores a temperatura ideal de conservação de pêssegos situa-se entre 0ºC e 2,2ºC e 85% a 95% de humidade. Neste artigo são apresentados resultados de uma análise experimental realizada com a cultivar ‘Royal Time’ produzida na região da Beira Interior, avaliando o efeito da conservação em câmaras de refrigeração de três produtores distintos da região, durante um período de 42 dias, sendo retirada do frio uma subamostra de 24 frutos a cada 7 dias, dos quais 50% foram analisados no dia de saída do frio e 50% após 2 dias em ambiente doméstico. Este estudo permitiu verificar que nas condições de frio dos produtores, o dano por frio de escala 1 (dano ligeiro) é visível em 25% frutos aos 21 dias de conservação. O dano por frio de escala 3 (dano moderado grave) é visível com maior destaque em 25% frutos aos 42 dias de conservação + 2 dias em ambiente doméstico. |
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