A Castro de António Ferreira: Tradição e modernidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Afonso, Marisa de Jesus Neiva
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/208
Resumo: A Tragédia Castro de António Ferreira simboliza a mais sincera e verdadeira força do Amor que leva um Rei a aperceber-se da crueldade de uma decisão estatal injusta (que acaba por acontecer), mas que ao mesmo tempo acaba por vencer a própria Morte. A história do amor proibido de Inês e Pedro, o herdeiro do trono português, comove profundamente aqueles que ao longo dos séculos acreditam no Amor e em toda a sua força. Assim, Inês, tomada pelo Amor, é a personagem que melhor revela a intemporalidade e a invencibilidade do sentimento, que a transforma, a ela também, numa personagem imortal. Na realidade, a nossa proposta vai no sentido de provar a imortalidade e intemporalidade do amor de Pedro e Inês, o que inclui uma relação Amor-Morte e o poder do Amor sobre a Morte. E esta proposta passa por referirmos algumas obras para além da obra de António Ferreira, bem como referirmos que Pedro revelou toda a sua humanidade e dor, quando procedeu à trasladação de Inês e à sua coroação após a sua morte. Actos impensáveis nos nossos dias, são estes os actos que só o verdadeiro Amor tem coragem e sublimidade para realizar. A nossa intenção é mostrar que Inês se tornou imortal muito além da história. A nossa intenção com este estudo é ainda demonstrar que a função de Pedro na história foi imortalizar Inês, dar-lhe vida após a sua morte.
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