Análise da coativação antagonista durante a marcha em indivíduos saudáveis
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.22/11496 |
Resumo: | Introdução: a ligação entre o sistema nervoso central e o sistema musculo esquelético, no que diz respeito ao controlo postural durante a marcha é fundamental para uma adequada regulação desta tarefa. Objetivo: analisar a relação dinâmica entre os membros inferiores e entre segmentos proximais e distais dos membros inferiores, durante subfases especificas da marcha através da coativação antagonista, face à posição funcional de cada membro – orientação posterior e anterior. Métodos: estudo transversal analítico realizado em 15 indivíduos sedentários de acordo com o Centre for Disease Control for the American College of Sports Medicine. Com recurso à eletromiografia de superfície, foi recolhida a atividade muscular bilateral dos músculos reto femoral, bicípite femoral, tibial anterior, solear e gastrocnémio medial. Para registo das forças de reação ao solo na marcha recorreu-se a duas plataformas de força. A identificação das subfases da marcha em análise foi feita com recurso às plataformas de força. Foi aplicada uma fórmula de coativação para calcular o grau de coativação antagonista de acordo com o papel dos músculos durante a marcha. Estatisticamente recorreu-se aos testes não paramétricos, ANOVA de Friedman e Wilcoxon Signed-rank, com nível de significância de 0,05. Resultados: na coativação antagonista ao nível da coxofemoral não se observaram diferenças estatisticamente significativas. No que respeita a coativação antagonista ao nível da tibiotársica observaram-se diferenças estatisticamente significativas, especificamente entre as subfases aceitação de carga e final da propulsão e entre final da propulsão e pré-pendular. No que respeita a comparação da coativação antagonista entre a coxofemoral e a tibiotársica no mesmo membro inferior foi observada uma tendência para uma maior coativação antagonista ao nível da tibiotársica. Conclusão: a variação do padrão de coativação antagonista ao nível da tibiotársica, salienta o papel deste segmento na regulação da marcha, pela sua capacidade de ajuste em função da variação do input. |
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