Análise da coativação agonista/antagonista nos membros inferiores durante o sit-to-stand-to-sit em indivíduos saudáveis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Peres, Patrícia de Campos Paiva
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/11480
Resumo: Introdução: A análise do movimento típico baseada em componentes neuro-motores do controlo postural, como a coativação agonista/antagonista, ainda carece de investigação. Objetivos: Analisar a coativação agonista/antagonista de pares musculares dos membros inferiores, entre subfases do sit-to-stand e do stand-to-sit e entre segmentos proximais e distais. Métodos: Estudo transversal analítico, realizado a 12 indivíduos voluntários saudáveis da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico do Porto. Os participantes realizaram as tarefas sit-to-stand e stand-to-sit, cuja divisão em subfases foi feita com recurso a uma plataforma de forças e ao registo cinemático. Foi recolhida a atividade do reto femoral, bicípite femoral, tibial anterior e dos flexores plantares gastrocnémio medial e solear do membro inferior dominante, através da eletromiografia de superfície. Foi calculada e analisada a coativação agonista/antagonista dos pares musculares RF/BF e TA/FP, para cada subfase. Estatisticamente, recorreu-se aos testes Wilcoxon Signed-Rank e ANOVA de Friedman, com nível de significância de 0,05. Resultados: No sit-to-stand, foram observadas diferenças significativas na coativação agonista/antagonista do par TA/FP, entre a subfase antigravítica e ambas as subfases de seat-off e estabilização. Já no stand-to-sit, houve diferenças significativas para o par RF/BF, entre as subfases de controlo excêntrico e seat-on, e para o par TA/FP, entre a subfase stop standing e ambas as subfases de seat-on e estabilização, bem como entre o controlo excêntrico e o seat-on. Entre segmentos, verificaram-se diferenças significativas para todas as subfases exceto na subfase antigravítica do sit-to-stand. A coativação agonista/antagonista do par RF/BF foi sempre significativamente superior, comparativamente ao par TA/FP, exceto nas subfases de seat-on e estabilização do stand-to-sit. Conclusão: No sit-to-stand-to-sit, a modulação da coativação agonista/antagonista a nível da tibiotársica parece estar mais associada à transição entre subfases, comparativamente a segmentos mais proximais.
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