Repetibilidade do nível de atividade e coativação antagonista de músculos do membro inferior relevantes na subfase de duplo apoio da marcha em indivíduos após Acidente Vascular Cerebral.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sampaio, Marta
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/16544
Resumo: A variabilidade de movimento entre membros e o controlo neuromuscular na marcha estão comprometidos após um acidente vascular cerebral (AVC). Objetivos: Avaliar a repetibilidade do nível de atividade e coativação antagonista de músculos relevantes para a subfase de duplo apoio da marcha e obter uma melhor compreensão das diferenças entre membros em indivíduos após AVC. Estudo observacional longitudinal analítico, numa amostra de 9 após AVC que realizaram 10 repetições de marcha. Analisou-se a média do nível de atividade relativa e percentagem de coativação antagonista dos músculos tibial anterior (TA), gastrocnémio medial (GASM), solear (SOL), reto femoral (RF), vasto medial (VM), bicípite femoral (BF) e glúteo máximo (GM), na subfase de duplo apoio, nos membros ipsilesionais (IL) e contralesionais (CL) na posição de contato inicial (leading limb (LEAD) e toe off (trailing limb (TRAIL)). Na análise estatística foi utilizado o coeficiente de correlação intraclasse (ICC), erro de medida padrão (SEM) e diferença mínima detetável (MCD95). Para comparação entre membros foi utilizado o teste de Wilcoxon. Foram observados valores de repetibilidade excelente no membro CL (na posição LEAD para os músculos TA (icc=0,891), SOL (ICC=o,894) e GLUM (ICC=0,791) e na posição TRAIL para os músculos SOL (ICC=0,754) e GLUM (ICC=0,864) e no membro IL (na posição LEAD para o VM (ICC=0,847) e em posição TRAIL para o TA (ICC=0,751). Foram observados valores de repetibilidade moderados, a nível proximal no membro IL, na posição LEAD (ICC=0,675). Constatou-se diferenças estatisticamente significativas entre membros no músculo TA, na posição LEAD e TRAIL (p=0,008), no GLUM na posição TRAIL (p=0,038) e na percentagem de coativação antagonista nos músculos distais na posição LEAD (p=0,021) e TRAIL (p=0,038). O nível de repetibilidade da atividade muscular relativa e coativação antagonista variou em função do membro (CL vs IL) e da sua posição na subfase de duplo apoio (LEAD vs TRAIL) ainda que, de uma forma global, tenham sido encontrados valores superiores na primeira variável em relação à segunda. Independentemente da posição, a diferença entre membros foi evidenciada no nível de atividade no músculo TA e na coativação antagonista distal.
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