O Questionável e o Inconcebível
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1994 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/4261 |
Resumo: | Na nossa sociedade actual, como patentemente em muitas que nos antecederam, torna-se cada dia mais necessário que, àquilo que é, aparentemente, simples, mas na verdade profundo, seja dado o lugar de destaque que merece. Uma sociedade que adore uma sombra, falaciosa e fútil, enaltecendo a ostentação pomposa dos seus aspectos mais exteriores e superficiais, requer que, dia a dia, seja vergastada a cara dos mais conscientes, bem como dos inconscientes, embora estes o não notem, com palavras e actos da mais soez inconsequência. Mas, nos antípodas desta situação, é, na maior parte das vezes, naquilo que ainda é levado a cabo com simplicidade, que se encontra toda a complexidade que se queira procurar, e é aqui que reside todo o encanto que a vida pode ainda ter e do qual poderemos, se quisermos ou soubermos, auferir. Na simplicidade linear de uma ideia poderão passar a coexistir mundos de muitas e diversas proveniências, mas é sempre a partir dessa ideia, básica, e que antecede a própria existência do seu fruto, que uma coexistência assim se pode conjugar, fecundando-se na sua auto-multiplicação. |
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O Questionável e o InconcebívelNa nossa sociedade actual, como patentemente em muitas que nos antecederam, torna-se cada dia mais necessário que, àquilo que é, aparentemente, simples, mas na verdade profundo, seja dado o lugar de destaque que merece. Uma sociedade que adore uma sombra, falaciosa e fútil, enaltecendo a ostentação pomposa dos seus aspectos mais exteriores e superficiais, requer que, dia a dia, seja vergastada a cara dos mais conscientes, bem como dos inconscientes, embora estes o não notem, com palavras e actos da mais soez inconsequência. Mas, nos antípodas desta situação, é, na maior parte das vezes, naquilo que ainda é levado a cabo com simplicidade, que se encontra toda a complexidade que se queira procurar, e é aqui que reside todo o encanto que a vida pode ainda ter e do qual poderemos, se quisermos ou soubermos, auferir. Na simplicidade linear de uma ideia poderão passar a coexistir mundos de muitas e diversas proveniências, mas é sempre a partir dessa ideia, básica, e que antecede a própria existência do seu fruto, que uma coexistência assim se pode conjugar, fecundando-se na sua auto-multiplicação.Conselho Cultural da Universidade do Minho1994-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/4261Forum; N.º 15 (1994): N.º 15/16; 159-1610871-0422reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/4261https://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/4261/4537Alves, Hélio Osvaldoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-03-23T16:55:53Zoai:journals.uminho.pt:article/4261Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:45:55.138429Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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