Perfil Terapêutico da Hipertensão da Rede de Médicos Sentinela
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Data de Publicação: | 2019 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://revista.farmacoterapia.pt/index.php/rpf/article/view/240 |
Resumo: | ObjectivosDescrever o perfil terapêutico da hipertensão na Rede de Médicos Sentinela e analisar o padrão de prescrição dos anti-hipertensores de acordo com a forma de hipertensão e co-morbilidades. Tipo de estudoEstudo transversal LocalRede de Médicos-Sentinela de Portugal População Doentes hipertensos que se deslocaram á consulta entre 15 de Setembro e 30 de Outubro de 1998, à excepção de doentes menores de 18 anos e de mulheres grávidas. MétodosOs Médicos Sentinela participantes recolheram informação referente a doentes hipertensos, informação essa que contemplou a caracterização demográfica dos doentes, a caracterização da hipertensão (forma e repercussão em orgãos alvo) e a caracterização da terapêutica instituída. ResultadosNoventa e sete clínicos gerais recolheram informação de 1125 doentes hipertensos, dos quais 64,4% eram do sexo feminino (n=716). A média das idades foi de 62,6 e 60,7 anos, respectivamente para o sexo feminino e masculino. A forma de hipertensão moderada foi encontrada em 57,7% (n=646) dos casos, enquanto que 12,4% (n=139) tinham hipertensão grave. Da amostra de doentes 36,2% (n=398) tinham sido diagnosticados há 5 ou menos anos e 34,8% (n=383) há mais de 10 anos. As co-morbilidades mais frequentemente encontradas foram a dislipidemia (n=482), a hiperuricemia (n=199) e a diabetes (n=198). Um regime de monoterapia foi instituído a 48,0% (n=536) doentes, sendo os IECA o grupo terapêutico mais prescrito (50,9%). ConclusõesOs IECA foram os fármacos mais frequentemente prescritos para o tratamento da hipertensão e a sua selecção não parece estar relacionada com a forma da hipertensão e com a existência de morbilidade associada. O número de fármacos prescrito verificou-se ser independente da existência de diabetes, dislipidémia e hiperuricémia nos doentes hipertensos em estudo. Publicado em: Rev Port Clín Geral. 2001; 17:359-72. |
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