O efeito de um programa de força na condição física e nos aspetos técnico-táticos em jogadoras de basquetebol dos escalões de formação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, João Miguel Barata
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/9802
Resumo: O presente estudo foi realizado para conseguir obter resultados do impacto que o treino de força tem em escalões de formação na modalidade de basquetebol. O objetivo do estudo foi verificar o efeito de um programa de treino de força de 8 semanas nas capacidades físicas e técnico-táticas de jogadoras de formação da modalidade de basquetebol. Fizeram parte deste estudo 22 jogadoras de 2 equipas diferentes, da mesma associação distrital, sendo que 10 pertenciam ao escalão de sub16 e as outras 12 ao escalão de sub14. Foram separadas em Grupo de Controlo (GC; n =10) e em Grupo Experimental (GE; n =12). As participantes do GC tinham 14.4 ± 0.7 anos de idade, 57.7 ± 5.9 kg de peso, 1.61 ± 0.05 m de altura e 3.9 ± 2.0 anos de prática. Por sua vez as do GE tinham uma média de idades de 13.3 ±0.7 anos de idade, 53.3 ± 5.9 kg de peso, 1.62 ± 0.07 m de altura e 3.8 ± 1.5 anos de prática. Apenas o GE foi sujeito ao programa de treino de força, 30 minutos, 2 vezes por semana, durante 8 semanas. Ambos os grupos foram avaliados no momento inicial (pré-treino) e no momento final (pós-treino) relativamente à agilidade (t-teste), velocidade de corrida (sprint ¾), aptidão cardiorrespiratória (teste de vaivém), força dos membros inferiores (salto longitudinal) e superiores (lançamento da bola medicinal). Foi ainda usado o circuito técnico (Jr. Skills test) que pretendeu avaliar questões técnicas da modalidade (através dos fatores tempo e lançamentos convertidos/pontos obtidos). Os resultados demonstraram que existe uma diferença moderada entre os grupos relativamente ao T-Test (F (1, 19) = 2.83, p = 0.11, ?p2 = 0.13), sprint (F (1, 19) = 4.01, p= 0.06, ?p2 = 0.17) e vaivém (F (1, 19) = 2.63, p = 0.12, ?p2 = 0.12). Muito embora não sejam reportadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos no lançamento da bola medicinal, salto longitudinal e nas habilidades técnico-táticas, os valores tenderam a demonstrarem benefícios superiores com a implementação do programa de treino da força. Os resultados obtidos evidenciarem que as atletas pertencentes ao grupo experimental apresentaram benefícios superiores em alguns testes relativamente ao grupo de controlo. Assim, podemos referir que a implementação de um programa de treino de força consegue ter impactos positivos tanto nos níveis de força como em alguns aspetos técnico-táticos do jogo de basquetebol em jogadoras jovens.
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As participantes do GC tinham 14.4 ± 0.7 anos de idade, 57.7 ± 5.9 kg de peso, 1.61 ± 0.05 m de altura e 3.9 ± 2.0 anos de prática. Por sua vez as do GE tinham uma média de idades de 13.3 ±0.7 anos de idade, 53.3 ± 5.9 kg de peso, 1.62 ± 0.07 m de altura e 3.8 ± 1.5 anos de prática. Apenas o GE foi sujeito ao programa de treino de força, 30 minutos, 2 vezes por semana, durante 8 semanas. Ambos os grupos foram avaliados no momento inicial (pré-treino) e no momento final (pós-treino) relativamente à agilidade (t-teste), velocidade de corrida (sprint ¾), aptidão cardiorrespiratória (teste de vaivém), força dos membros inferiores (salto longitudinal) e superiores (lançamento da bola medicinal). Foi ainda usado o circuito técnico (Jr. Skills test) que pretendeu avaliar questões técnicas da modalidade (através dos fatores tempo e lançamentos convertidos/pontos obtidos). Os resultados demonstraram que existe uma diferença moderada entre os grupos relativamente ao T-Test (F (1, 19) = 2.83, p = 0.11, ?p2 = 0.13), sprint (F (1, 19) = 4.01, p= 0.06, ?p2 = 0.17) e vaivém (F (1, 19) = 2.63, p = 0.12, ?p2 = 0.12). Muito embora não sejam reportadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos no lançamento da bola medicinal, salto longitudinal e nas habilidades técnico-táticas, os valores tenderam a demonstrarem benefícios superiores com a implementação do programa de treino da força. Os resultados obtidos evidenciarem que as atletas pertencentes ao grupo experimental apresentaram benefícios superiores em alguns testes relativamente ao grupo de controlo. Assim, podemos referir que a implementação de um programa de treino de força consegue ter impactos positivos tanto nos níveis de força como em alguns aspetos técnico-táticos do jogo de basquetebol em jogadoras jovens.This study was performed to achieve results on the impact of a strength program on young athletes in basketball. The presented study aimed to evaluate how a 8 week strength training program can influence the physical and technical-tactical capabilities of young basketball players. Exactly 22 athletes of two different teams, belonging to the same district association, all female, were identified. Of the selected 22 players, 10 belonged to the u16 and the remaining 12 were u14. They were separated in two groups, the Control Group (CG; n=10) and the Experimental Group (EG; n=12). Participants of the CG averaged 14.4 ± 0.7 years old, weighted 57.7 ± 5.9 kilograms, had a height of 1.61 ± 0.05 meters and had 3.9 ± 2.9 years of practise. On the other hand, participants on the EG averaged 13.3 ± 0.7 years old, weighted 53.3 ± 5.9 kilograms, had a height of 1.62 ± 0.07 meters and had 3.8 ± 1.5 years of practise. Only the EG was submitted to the strength training program, which was performed for 30 minutes, twice a week for 8 weeks. Both groups were evaluated in the beginning (pre-practice) and the end (post-practice) regarding agility (t-test), speed (sprint ¾), cardiorespiratory aptitude (pacer test) lower body (standing long jump) and upper body (medicinal ball throw) limbs strength. A technical circuit was performed to evaluate basketball technical skills (Jr. Skills Test), through time versus made shots/total points. The results showed a moderated difference between the groups relatively at T-Test (F (1, 19) = 2.83, p = 0.11, ?p2 = 0.13), sprint (F (1, 19) = 4.01, p= 0.06, ?p2 = 0.17) e vaivém (F (1, 19) = 2.63, p = 0.12, ?p2 = 0.12). Although defferent statistics are not reported between groups in medicine ball throw, standing long jump test and Jr. skills test, the values tended to demonstrate benefits with the implemention of the strength training program. The results evidenced that athletes on the experimental group show bigger benefits in some tests in comparison to the control group. Therefore, we can say that the implementation of a strength training program can have positive impacts on both on strength levels and technical-tactical aspects in female young basketball players.Marinho, Daniel AlmeidaNeiva, Henrique PereirauBibliorumDias, João Miguel Barata2020-03-06T16:51:54Z2019-03-212019-02-182019-03-21T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/9802TID:202350290porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:51:07Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/9802Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:49:52.807872Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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