Os Projetos para as Pontes Pedonais da Covilhã
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/11942 |
Resumo: | Enraizada a sudeste da Serra da Estrela, a cidade da Covilhã apresenta uma topografia peculiar, desde logo pelo seu acidentado declive que remete diretamente às dificuldades de circulação, mas também pela irrefutável paisagem industrial que se encontra em fase de readaptação às necessidades existentes atualmente. Morfologicamente inserida entre as ribeiras da Carpinteira e da Goldra, a cidade da Covilhã desenvolveu-se, em tempos, essencialmente, pela valência que a água oferecia, nas suas demais vertentes, às indústrias, para a operacionalização das lãs. Esta ocupação urbana, a forma como o ordenamento do território foi realizado consequência da industrialização, carece atualmente de revitalização, de o repensar. Perante esta necessidade de repensar o território foram diagnosticadas algumas posições que possibilitassem realizar operações de reconversão e de regeneração urbana. Os Planos, como os Planos de Urbanização e o Programa POLIS, foram essenciais para salvaguardar a identidade da cidade e readaptá-la aos desafios atuais. Destacando o Plano de Mobilidade Pedonal, inserido no Programa POLIS como um dos planos fundamentais e objetivos no que diz respeito à reorganização da cidade, recorrese a estratégicas de melhoria da mobilidade pedonal perante os desafios atuais da cidade. Este auxilia-se em elementos circulatórios pedonais horizontais e verticais (pontes e elevadores verticais e inclinados) como principal estratégia de aproximação, melhoria e prolongamento de percursos existentes na atmosfera urbana, com visa a obter uma coesão urbana de que tanto a cidade da Covilhã carecia. A Ponte Pedonal sobre a Ribeira da Carpinteira, projetada por Carrilho da Graça, foi assim a única ponte prevista a ser realizada efeito do plano de mobilidade. A ponte, enaltecida como um elemento de união entre duas zonas contrárias de cota altimétrica única do vale da Carpinteira, alcança a inclusão da e na cidade com a paisagem. Com a finalidade que se mitigue a incompreensão relativamente ao Plano de Mobilidade Pedonal previsto para a cidade da Covilhã, procura-se desenvolver uma estratégia atual, coesa e consolidadora. |
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Os Projetos para as Pontes Pedonais da CovilhãUma Reinterpretação Arquitetónica do Programa POLISArquiteturaCovilhãMobilidadePlaneamento UrbanoPonte PedonalPrograma PolisTerritórioDomínio/Área Científica::Engenharia e Tecnologia::ArquiteturaEnraizada a sudeste da Serra da Estrela, a cidade da Covilhã apresenta uma topografia peculiar, desde logo pelo seu acidentado declive que remete diretamente às dificuldades de circulação, mas também pela irrefutável paisagem industrial que se encontra em fase de readaptação às necessidades existentes atualmente. Morfologicamente inserida entre as ribeiras da Carpinteira e da Goldra, a cidade da Covilhã desenvolveu-se, em tempos, essencialmente, pela valência que a água oferecia, nas suas demais vertentes, às indústrias, para a operacionalização das lãs. Esta ocupação urbana, a forma como o ordenamento do território foi realizado consequência da industrialização, carece atualmente de revitalização, de o repensar. Perante esta necessidade de repensar o território foram diagnosticadas algumas posições que possibilitassem realizar operações de reconversão e de regeneração urbana. Os Planos, como os Planos de Urbanização e o Programa POLIS, foram essenciais para salvaguardar a identidade da cidade e readaptá-la aos desafios atuais. Destacando o Plano de Mobilidade Pedonal, inserido no Programa POLIS como um dos planos fundamentais e objetivos no que diz respeito à reorganização da cidade, recorrese a estratégicas de melhoria da mobilidade pedonal perante os desafios atuais da cidade. Este auxilia-se em elementos circulatórios pedonais horizontais e verticais (pontes e elevadores verticais e inclinados) como principal estratégia de aproximação, melhoria e prolongamento de percursos existentes na atmosfera urbana, com visa a obter uma coesão urbana de que tanto a cidade da Covilhã carecia. A Ponte Pedonal sobre a Ribeira da Carpinteira, projetada por Carrilho da Graça, foi assim a única ponte prevista a ser realizada efeito do plano de mobilidade. A ponte, enaltecida como um elemento de união entre duas zonas contrárias de cota altimétrica única do vale da Carpinteira, alcança a inclusão da e na cidade com a paisagem. Com a finalidade que se mitigue a incompreensão relativamente ao Plano de Mobilidade Pedonal previsto para a cidade da Covilhã, procura-se desenvolver uma estratégia atual, coesa e consolidadora.Located in the southeast of Serra da Estrela, the city of Covilhã has a peculiar topography. Covilhã is steep slope directly refers to the difficulties of circulation and refers to the irrefutable industrial landscape that is in the process of being readapted to current needs. The city of Covilhã is inserted morphologically between the Carpinteira and Goldra creeks. In the past, this town developed because of the value that water offered to the wool handling industries. This urban occupation, how ornamental the territory was due to industrialization, currently needs revitalization, rethinking. Faced with this need to reconsider the territory some positions have been identified that would make it possible to carry out reconversion and urban regeneration operations. The Plans, such as the Urbanization Plans and the POLIS Program, were essential to safeguard the city's identity and readapt it to current challenges. Highlighting the Pedestrian Mobility Plan, included in the POLIS Program as one of the basic plans and objectives about the city's reorganization, we resort to strategies for improving pedestrian mobility because of the city's current challenges. This plan uses horizontal and vertical pedestrian circulatory elements (bridges and vertical and inclined elevators) as the central strategy for approaching, improving, and extending existing routes in the urban atmosphere to achieve an urban cohesion that both the city of Covilhã lacked. The Pedestrian Bridge over the Ribeira da Carpinteira, designed by Carrilho da Graça, was thus the only bridge foreseen by the Mobility Plan realized. The bridge praised as an element of union between two opposing areas of unique elevation of the Carpinteira valley, achieves the inclusion of and in the city with the landscape. To mitigate the misunderstanding regarding the Pedestrian Mobility Plan planned for the city of Covilhã, we seek to develop a current, cohesive, and consolidating strategy.Delgado, João Paulo Fialho de Almeida PereirauBibliorumMartins, Gonçalo Filipe Marques2022-01-24T15:43:35Z2021-12-092021-10-112021-12-09T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/11942TID:202890295porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:54:43Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/11942Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:51:39.328584Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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