A união de facto e o casamento: uma perspetiva personalista

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pimentel, Céu Ferreira Carvalho Papagaio
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11144/3745
Resumo: O tema tratado nesta dissertação é a relação entre a família, o casamento e a união de facto, ambas como formas de comunhão de vida, no ordenamento jurídico português. Em concreto, o trabalho incidirá sobre o fenómeno de equiparação legal da união de facto ao casamento, e os problemas de igualdade e intromissão do Estado na vida privada das pessoas que tal interferência legislativa implica. Atualmente, a sociedade aceita vários tipos de formação de família, desde a tradicional assente no casamento instituído através de uma cerimónia pública reconhecida pelo Estado até à mera junção factual de duas pessoas que querem viver em conjunto. Tem sido tendência legislativa equiparar as situações de facto – as chamadas uniões de facto- às situações formais- casamento, uma vez que a ambas está subjacente a realização de um objetivo existencial comum. Contudo, essa tendência não levou a equiparação completa entre casamento e união de facto, e o conceito de família continua a assentar no casamento em grande parte. Conclui-se, que Portugal adota uma visão aberta da família, que permite a constituição de vários formas de família, mas que devido à conceção personalista e assente na dignidade da pessoa humana que perpassa os valores constitucionais, o casamento continua a ser a forma legal prioritária de constituição da família.
id RCAP_3056e43873bb02059138fea599e889f6
oai_identifier_str oai:repositorio.ual.pt:11144/3745
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling A união de facto e o casamento: uma perspetiva personalistaFamíliacasamentounião de factopersonalismoO tema tratado nesta dissertação é a relação entre a família, o casamento e a união de facto, ambas como formas de comunhão de vida, no ordenamento jurídico português. Em concreto, o trabalho incidirá sobre o fenómeno de equiparação legal da união de facto ao casamento, e os problemas de igualdade e intromissão do Estado na vida privada das pessoas que tal interferência legislativa implica. Atualmente, a sociedade aceita vários tipos de formação de família, desde a tradicional assente no casamento instituído através de uma cerimónia pública reconhecida pelo Estado até à mera junção factual de duas pessoas que querem viver em conjunto. Tem sido tendência legislativa equiparar as situações de facto – as chamadas uniões de facto- às situações formais- casamento, uma vez que a ambas está subjacente a realização de um objetivo existencial comum. Contudo, essa tendência não levou a equiparação completa entre casamento e união de facto, e o conceito de família continua a assentar no casamento em grande parte. Conclui-se, que Portugal adota uma visão aberta da família, que permite a constituição de vários formas de família, mas que devido à conceção personalista e assente na dignidade da pessoa humana que perpassa os valores constitucionais, o casamento continua a ser a forma legal prioritária de constituição da família.2018-04-16T16:23:34Z2018-03-07T00:00:00Z2018-03-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11144/3745TID:201875640porPimentel, Céu Ferreira Carvalho Papagaioinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-11T02:12:24Zoai:repositorio.ual.pt:11144/3745Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:32:22.060112Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv A união de facto e o casamento: uma perspetiva personalista
title A união de facto e o casamento: uma perspetiva personalista
spellingShingle A união de facto e o casamento: uma perspetiva personalista
Pimentel, Céu Ferreira Carvalho Papagaio
Família
casamento
união de facto
personalismo
title_short A união de facto e o casamento: uma perspetiva personalista
title_full A união de facto e o casamento: uma perspetiva personalista
title_fullStr A união de facto e o casamento: uma perspetiva personalista
title_full_unstemmed A união de facto e o casamento: uma perspetiva personalista
title_sort A união de facto e o casamento: uma perspetiva personalista
author Pimentel, Céu Ferreira Carvalho Papagaio
author_facet Pimentel, Céu Ferreira Carvalho Papagaio
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pimentel, Céu Ferreira Carvalho Papagaio
dc.subject.por.fl_str_mv Família
casamento
união de facto
personalismo
topic Família
casamento
união de facto
personalismo
description O tema tratado nesta dissertação é a relação entre a família, o casamento e a união de facto, ambas como formas de comunhão de vida, no ordenamento jurídico português. Em concreto, o trabalho incidirá sobre o fenómeno de equiparação legal da união de facto ao casamento, e os problemas de igualdade e intromissão do Estado na vida privada das pessoas que tal interferência legislativa implica. Atualmente, a sociedade aceita vários tipos de formação de família, desde a tradicional assente no casamento instituído através de uma cerimónia pública reconhecida pelo Estado até à mera junção factual de duas pessoas que querem viver em conjunto. Tem sido tendência legislativa equiparar as situações de facto – as chamadas uniões de facto- às situações formais- casamento, uma vez que a ambas está subjacente a realização de um objetivo existencial comum. Contudo, essa tendência não levou a equiparação completa entre casamento e união de facto, e o conceito de família continua a assentar no casamento em grande parte. Conclui-se, que Portugal adota uma visão aberta da família, que permite a constituição de vários formas de família, mas que devido à conceção personalista e assente na dignidade da pessoa humana que perpassa os valores constitucionais, o casamento continua a ser a forma legal prioritária de constituição da família.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-04-16T16:23:34Z
2018-03-07T00:00:00Z
2018-03-07
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11144/3745
TID:201875640
url http://hdl.handle.net/11144/3745
identifier_str_mv TID:201875640
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799136804096442368