As competências que a calculadora gráfica promove no ensino/aprendizagem da matemática: um estudo de caso numa turma do 11.º ano
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
DOI: | 10.25755/int.429 |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25755/int.429 |
Resumo: | Na sociedade em constante mudança onde actualmente vivemos, o acelerado desenvolvimento científico e tecnológico exige uma nova postura da escola na formação dos alunos como cidadãos críticos, activos, esclarecidos e responsáveis, de forma a facilitar-lhes uma plena integração na sociedade. Deste modo, é fundamental a implementação em sala de aula, de mudanças e estratégias de inovação pedagógica que se reconheçam capazes de transformar a escola de modo a obter melhorias significativas na Educação, onde se inclui a integração das novas tecnologias. Sendo a calculadora gráfica de uso obrigatório na disciplina de Matemática e face às suas potencialidades educativas, no decurso do Ensino Secundário deve ser dada uma especial relevância à sua utilização em sala de aula de modo a estimular nos alunos o desenvolvimento de competências científicas e sociais. Neste sentido, visando o desenvolvimento de estratégias que conduzam a melhorias significativas no ensino/aprendizagem da Matemática pretende-se, com o presente estudo, identificar as competências desenvolvidas pela utilização desta ferramenta pedagógica. O estudo incidiu sobre os vinte e dois alunos que constituem uma turma do 11.º ano de escolaridade, com idades compreendidas entre os quinze e os dezassete anos. A metodologia adoptada foi de índole qualitativa e interpretativa, designadamente o estudo de caso, dado que as suas características apontavam este design de investigação como sendo apropriado para o tipo de pesquisa que se pretendia realizar. Os instrumentos utilizados para a recolha de dados basearam-se na observação participante, gravação em vídeo de algumas aulas e na realização de entrevistas semi-estruturadas a todos os alunos da turma. Dos resultados obtidos do estudo conclui-se que a utilização da calculadora gráfica beneficiou atitudes mais positivas dos alunos em relação à Matemática, nomeadamente atitudes de persistência na resolução de situações problemáticas, desenvolveu a autonomia e a capacidade de argumentação, o espírito crítico e de iniciativa, o espírito de equipa e cooperação e a auto-confiança. Os alunos salientaram, igualmente, a importância das tarefas a propor em sala de aula, de forma a criar um ambiente mais activo, mais dinâmico e mais estimulante, surgindo este, no seu discurso, como um factor determinante no sucesso das aprendizagens. |
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As competências que a calculadora gráfica promove no ensino/aprendizagem da matemática: um estudo de caso numa turma do 11.º anoNúmero 15 - Investigação e Prática Profissional: Histórias de Relação como Saber (II).Na sociedade em constante mudança onde actualmente vivemos, o acelerado desenvolvimento científico e tecnológico exige uma nova postura da escola na formação dos alunos como cidadãos críticos, activos, esclarecidos e responsáveis, de forma a facilitar-lhes uma plena integração na sociedade. Deste modo, é fundamental a implementação em sala de aula, de mudanças e estratégias de inovação pedagógica que se reconheçam capazes de transformar a escola de modo a obter melhorias significativas na Educação, onde se inclui a integração das novas tecnologias. Sendo a calculadora gráfica de uso obrigatório na disciplina de Matemática e face às suas potencialidades educativas, no decurso do Ensino Secundário deve ser dada uma especial relevância à sua utilização em sala de aula de modo a estimular nos alunos o desenvolvimento de competências científicas e sociais. Neste sentido, visando o desenvolvimento de estratégias que conduzam a melhorias significativas no ensino/aprendizagem da Matemática pretende-se, com o presente estudo, identificar as competências desenvolvidas pela utilização desta ferramenta pedagógica. O estudo incidiu sobre os vinte e dois alunos que constituem uma turma do 11.º ano de escolaridade, com idades compreendidas entre os quinze e os dezassete anos. A metodologia adoptada foi de índole qualitativa e interpretativa, designadamente o estudo de caso, dado que as suas características apontavam este design de investigação como sendo apropriado para o tipo de pesquisa que se pretendia realizar. Os instrumentos utilizados para a recolha de dados basearam-se na observação participante, gravação em vídeo de algumas aulas e na realização de entrevistas semi-estruturadas a todos os alunos da turma. Dos resultados obtidos do estudo conclui-se que a utilização da calculadora gráfica beneficiou atitudes mais positivas dos alunos em relação à Matemática, nomeadamente atitudes de persistência na resolução de situações problemáticas, desenvolveu a autonomia e a capacidade de argumentação, o espírito crítico e de iniciativa, o espírito de equipa e cooperação e a auto-confiança. Os alunos salientaram, igualmente, a importância das tarefas a propor em sala de aula, de forma a criar um ambiente mais activo, mais dinâmico e mais estimulante, surgindo este, no seu discurso, como um factor determinante no sucesso das aprendizagens.Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém2010-07-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25755/int.429por1646-2335Silva, DulceSeixas, Sónia Raquelinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-02T18:08:48Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/429Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:47:38.522367Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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