O tempo cura tudo? Adaptação à experiência de interrupção médica da gravidez por anomalia fetal durante o primeiro ano

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nazaré, Bárbara
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Fonseca, Ana, Canavarro, Maria Cristina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/23566
Resumo: Objetivo: Avaliar a prevalência de reações clinicamente significativas de luto e de trauma, no primeiro (M1) e no segundo semestre (M2) após uma interrupção médica da gravidez (IMG) por anomalia fetal. Metodologia: Vinte e três casais responderam à Escala de Luto Perinatal e à Escala de Impacto de um Evento – Revista. Resultados: A maioria da amostra mostrou adaptação em ambas as avaliações. A prevalência de luto foi igual no M1 e M2: 21.7% (mulheres) e 0.0% (homens). A prevalência de trauma no M1 foi de 17.4% (mulheres) e 22.7% (homens), descendo para 14.3% (mulheres) e 9.5% (homens) no M2. Em 13.0% (M1) e 14.3% (M2) das mulheres verificaram-se reações clinicamente significativas de luto e de trauma. Em 4.5% (M1) e 4.8% (M2) dos casais, ambos os membros manifestaram reações clinicamente significativas de trauma. Discussão: Após a IMG, a avaliação psicológica é necessária, atendendo à prevalência de reações clinicamente significativas de luto e de trauma, em particular nas mulheres.
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